Vou dizer que invejo poucas coisas, e uma delas na vida é a genialidade de uma criança. Elas não vêem rótulos, não vêem cores, muito menos diferenças religiosas. Quem coloca essas ideias na cabeça delas somos nós: adultos babacas.
Quanto a música, a experiência de vida vai ensiná-la rótulos e etc, mas em sua infância vai bastar saber o que ela gosta ou não, e ai que entra a influência dos pais.
Obviamente você não tem como prever o que ela vai gostar, na minha família, bem como na de outros 95% dos bangers, acredito que nós sejamos considerados 'ovelhas desgarradas' pelos pais, mas não é assunto por hora também...
Eu resolvi escrever isso hoje em homenagem às crianças e sua inocência, bem como o carinho que elas costumam ter com o artista em um palco. Veio-me a ideia com um vídeo que a Juliana Rossi, vocalista do Ravenland, postou no facebook depois de um show em um metrô.
Além disso, deixou um belo depoimento:
"Ontem aconteceu algo muito especial comigo durante a apresentação acústica da banda RAVENLAND no Metrô Tatuapé...
Eu estava cantando uma música que eu gosto demais, Our Farewell do Within Temptation... essa é uma música que me deixa muito relaxada, feliz, espírito elevado sabe...e então veio até a mim uma criança, uma menina linda com um sorriso enorme me dar um beijo... não pude me conter, peguei ela no colo e cantei a música inteira com ela nos braços...
Foi um momento muito especial para mim... de carinho, de tudo...e eu quero compartilha-lo com vocês...pois foi emocionante para mim..."
Não dá pra alguns de nós, reles mortais, entender o que se passa nessa hora... mas é a segunda vez que eu vejo isso acontecendo e uma ao vivo, durante o show do gaitista de blues, Jefferson Gonçalves, em Rio das Ostras.
Eu gostaria, então, de deixar essa homenagem para as crianças e pedir para que nós, mais velhos, não estragássemos com nossos preconceitos (que obviamente existem), nem com nossas expectativas prévias a mente de uma criança.
Fica aí o apelo.
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