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All the world will look at me... And hold his breath too hear my speech

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Aqueles álbuns que escutamos do início ao fim....


Mesmo sendo um eterno fanboy de algumas bandas, dificilmente você gostará de um album inteiro dela, digo, a modo que, quando você estiver escutando, não vai passar nem aquela música que você acha chata.

De alguma forma, sempre tive um carinho especial pelos albuns que eu escutava do inicio ao fim, a ponto do album acabar e eu não me dar conta da hora passando (e não precisar pular pra próxima música). Sempre quis também escrever alguma coisa desse tipo para saber os albuns que outras pessoas tem esse mesmo carinho....

Entendam que os álbuns que eu vou citar não são masterpieces da genialidade, mas sim álbuns que viveram comigo e me agradam/agradaram em algum momento da minha vida:



Se eu tivesse que começar de forma cronológica, acredito que o primeiro album que eu escutei e gostei de todas as músicas, do começo ao fim, provavelmente foi o White Album dos Beatles. Na minha opinião, foi um dos melhores trabalhos dos Beatles e me acompanhou durante boa parte do início do meu Ensino Médio. Dear Prudence, While My Guitar Gently Weeps, Hapiness Is a Warm Gun, Blackbird, I will, Julia e Helter Skelter me acompanharam por muito tempo no meu antigo Htc Mobile.



Ainda na temática dos Beatles mas um certo tempo depois, veio a soundtrack do filme "Across the Universe", com grande parte das músicas que eu gostava, interpretadas por excelentes artistas e um filme que eu achava overrated e acabava assistindo o dvd ao menos uma vez por semana... o que fez as músicas ficarem bastante tempo no meu celular e me fez até aturar a versão mais chata de 'Because' que eu já ouvi na minha vida.



Quando eu escutei esse, foi paixão de imediato. Para mim, Angels Cry do Angra é até hoje um dos albuns que mais me agradam e eu tenho um fanatismo enorme por ele. Apesar d'eu gostar de todos os albuns do Angra (coisa de fanboy) esse pra mim é o supra-sumo. É uma paixão que começa na capa, passa pelo Unfinished Allegro e termina no Lasting Child. (ou no Carry On das faixas bônus da edição de '99.). Time e Stand Away pra mim são as músicas mais bonitas que eu já escutei até hoje e Carry On é inegavelmente um hino.



Além do fanatismo por Angra, vem também o fanatismo por uma das pessoas que eu acredito que seja O Melhor Vocalista que eu já ouvi cantar: (fãs do Dio e do Bruce Dickinson: Chorem!) Michael Kiske. Além do meu gosto de coisas que fogem da regra, ouvir versões acústicas de músicas da época do auge do Helloween, interpretadas por Deus, sempre me alegraram. Além dos arranjos serem inacreditáveis a voz do Kiske sempre marca uma presença inesquecível... fato que fez do Past In Different Ways algo surreal pra mim.



Continuando nos acústicos, apesar desse ser uma session gravada usada para uma versão limitada do album "Stand Up and Fight" do Turisas, as três músicas sempre me agradaram e por muito tempo marcaram o top25 do meu Itunes (e também do meu celular pois marcava o tempo exato que eu demorava pra chegar na casa de uma ex-namorada).



Voltando para terras canarinhas (...e continuando nos acústicos) num album mais recente, veio o último trabalho do Hangar, o "Acoustic but Plugged In" que também foi amor a primeira vista. Eu já gostava muito do The Reason to Your conviction e do Infallible, então, ver as versões acústicas - mesmo na voz do André - me agradaram muito (Não que eu não seja fã do André Leite, mas o Nando Fernandes e o Humberto Sobrinho são inacreditáveis).



Escutar o Braia - E o mundo de lá... (projeto que na época era paralelo ao Tuatha de Danann do Bruno Maia) foi algo interessante - ainda nessa ideia de algo mais acústico - só que dessa vez com uma pegada celta em evidência e bem menos rock. Para mim, isso torna o Braia algo único e todas as faixas sempre soaram de forma inacreditável e uma proposta singular, desde Sláinte a la Brasilis até a A Pinga do Duende Maluco.



Indo agora para o programa Ídolos (não o nosso, o da Finlândia) o ganhador poderia lançar um álbum, e, acredito que daí que tenha vindo o Ari Koivunen - Fuel the Fire. Acho que Stormwind é uma das faixas que eu mais dei repeat na época que eu comecei a escutar o álbum. Meu primeiro contato com o artista foi numa das audições onde ele cantou Still Loving You (Scorpions) e a segunda foi Piano Man (Billy Joel).



Além desses, tem muitos outros álbuns que eu gosto de escutar do início ao fim e vieram também em outras partes da minha vida (e eu acharia injusto não citá-los por acreditar que foram eles que fizeram parte do meu gosto e do quem eu sou), então, citando brevemente:
George Harrison - Brainwashed
Grateful Dead - American Beauty
John Pizzarelli - Meets the Beatles
Elvis Presley - 2nd to None
Barão Vermelho - Pedra, Flor e Espinho


E você, escuta algum álbum do início ao fim?

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Lançamento de Single - Banda Redquarter

Ao contrário do Sr Thiago Bianchi, há realmente uma galera que faz algo pelo metal nacional e o 'mantêm vivo' (como ele mesmo gosta de dizer). E, por mais que eu goste de muitas delas, não estou falando das bandas grandes e sim do pessoal do underground: sejam os músicos ou o pessoal que vai prestigiar os eventos.

Com toda a dificuldade do cenário (que não inclui somente novatos, mas inclui também músicos de nome competindo por espaço) há sempre aquele pessoal que está ali pra fazer a sua música, do jeito que gosta, se preocupando com qualidade e investindo dinheiro - que pode e não pode - para comprar instrumentos, pagar estúdio, alugar local para ensaio e tudo mais...



Muitos fazem esses gastos e criam dívidas, sabendo da dificuldade que eles vão ter em recuperar o dinheiro em um local onde as grandes marcas só patrocinam quem tem nome muito forte internacionalmente, mas ainda assim, fazem... e isso é admirável.

Quando eu vejo então um grupo de garotos, do interior do estado do Rio de Janeiro, bem longe do cenário mais forte para o heavy metal no Brasil, fazendo um som próprio, não dá pra deixar de prestigiar.

Falei isso tudo para apresentar o primeiro single da banda teresopolitana Redquarter, lançado no dia 08/09, com o download disponibilizado gratuitamente do soundcloud.



Fica uma amostra do que nossos meninos conseguem fazer, mesmo com a falta de incentivo... e esperamos por aí um EP/Debut.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Fãs Babacas parte I

Sério, tem pessoas que ultrapassam o limite do non-sense e depois reclamam que 'os caras' são arrogantes, estúpidos e tal...





 (Preciso dizer que isso se repetiu por mais 3 postagens?)


 (sem  comentários...)

 (Não falava direito, Nem parecia um ser humano, Dizem que é de outro planeta, Mas para mim não passa de um homem idôneo)


 (Todos nós gostaríamos de levar a mina do Turisas pra cama mas guarde isso pra você)

(Ok, esse me fez rir pra caramba...)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Segundo o Globo, Rio de Janeiro tem os ingressos mais caros do mundo

Matéria que saiu no Globo esse mês, vale a pena dar uma lida:



OGLOBO - RIO - No próximo domingo, quando o descabelado Bob Dylan subir ao palco do Citibank Hall, no Rio de Janeiro, para dar voz a sucessos como “Like a Rolling Stone”, estará diante da plateia que mais dinheiro desembolsou em todo o mundo para vê-lo cantar neste semestre. E, nesta comparação, entram nada menos do que os 26 shows que o roqueiro americano fará em dois continentes até o dia 22 de julho — uma turnê para comemorar os 50 anos de sua lendária carreira.

Para participar da festa que Dylan fará em solo carioca no dia 15, o fã carioca precisa dispôr de pelo menos R$ 500 — o valor da entrada inteira mais barata oferecida pela casa de espetáculos da Barra da Tijuca, uma cadeira lateral. Esse preço, no entanto, é mais do que o dobro do que é cobrado dos fãs de Dylan em Brasília (R$ 240 para vê-lo no Ginásio Nilson Nelson no dia 17) e quase três vezes mais do que se paga em São Paulo (R$ 150 para vê-lo no Credicard Hall, dia 21).

A comparação do preço das entradas fica ainda mais dolorosa para o bolso do carioca quando ampliada para o cenário mundial. Da Áustria à Argentina, ninguém paga mais do que o Rio para ver Bob Dylan no palco. Em Salzburg, o roqueiro canta no dia 7 de julho pelo equivalente a R$ 217. Em Berlim, em 2 de julho, por R$ 134. Aqui pertinho, em Santiago do Chile, há entradas para ver a mesmíssima turnê pelo equivalente a R$ 97 e, em Buenos Aires, por apenas R$ 83 (no câmbio de sexta-feira).

Engana-se, porém, quem pensa que o problema é Bob Dylan. A turnê que a dupla sueca Roxette faz no Brasil no mês que vem também pesa mais no bolso dos cariocas do que nos dos paulistanos e portenhos. A entrada mais barata para ver a dupla no Rio — no dia 12, no Citibank Hall — custa R$ 150. No Credicard Hall de São Paulo, 48 horas antes, sai por R$ 70, e, em Buenos Aires, em 24 de abril, R$ 62.

Com os ingleses do Duran Duran, a cena se repete. Para o show do dia 30, no Rio — mais uma vez no Citibank Hall —, a entrada mais em conta vale R$ 180. Na capital paulista, em 2 de maio, R$ 130, e, em Buenos Aires, três dias depois, o equivalente a R$ 66.

Especialistas ouvidos pelo GLOBO concluem que é assim que respinga na cultura os títulos que o Rio ostenta hoje em dia: o de ser a segunda cidade mais cara das Américas (segundo a consultoria britânica ECA International) e a 12 do mundo (de acordo com pesquisa feita pela consultoria Mercer). É o preço — alto — de ser o coração artístico e cultural de um país em expansão.

— O Brasil é hoje um dos maiores mercados consumidores de shows no mundo — diz Pedro Seiler, um dos fundadores do sistema de crowdfundig Queremos. — Quando o empresário ou o agente de um músico internacional vê a oportunidade de fazer um show por aqui, aumentam na hora o valor dos cachês.
Leonardo Ganem, diretor-geral da Geo Eventos, empresa responsável pela primeira edição do festival Lollapalooza no Brasil, chama a atenção para um segundo motivo:
— A competição entre as produtoras brasileiras anda acirradíssima. Para trazer o Foo Fighters ao Lollapalooza neste fim de semana, por exemplo, disputamos com outras duas empresas por uns três meses. Foram quatro idas e vindas de propostas, e o preço final do cachê da banda acabou duas vezes maior do que o original. É claro que isso influencia no valor da entrada, certo? E, não que eu esteja propondo isso, mas está aí um cartel que seria bem útil para o público (risos). Com práticas menos canibais entre os produtores brasileiros, os cachês internacionais seriam menores, e as entradas, também.

O ingresso do festival Lollapalooza, que reuniu 50 bandas em São Paulo no fim de semana, custou, aliás, R$ 300. Na edição chilena, que aconteceu no início deste mês com 62 bandas, a entrada valia o equivalente a R$ 170.

— Mas o Chile é do tamanho de Campinas! — defende Ganem. — Aqui tem mais gente querendo ingresso, e as curvas da oferta e da demanda se cruzam muito acima.
O produtor Bernardo Amaral, que atua como booker da HSBC Arena, na Barra da Tijuca, vai na mesma direção:
— Oito em cada dez shows que fazemos aqui tem bilheteria esgotada. Tem gente pagando para ver esses shows no Rio — ressalta.

Para Amaral, o “grande problema” da cidade é o amplo uso da meia entrada. Segundo o produtor, é ele que faz com que o ticket médio — valor usado pelas produtoras de shows para calcular o preço dos ingressos — suba, elevando consigo o valor da entrada.

— Enquanto em São Paulo a meia entrada representa entre 30% e 40% das bilheterias, no Rio, pode oscilar perto de 70%. No show do Green Day na cidade, 65% das entradas foram meia. Em São Paulo, rondou os 30%. No caso da Amy Winehouse, foram 71% versus 30%. É claro que isso afeta o valor cobrado.
Em miúdos, a lógica da meia entrada no Rio é a seguinte: quem paga o valor cheio da entrada inteira paga bem mais pelo ingresso pois a maioria esmagadora do público carioca certamente vai usufruir de descontos de até 50%.

Um terceiro motivo para o Rio ter se descolado do resto do país (e do mundo) no quesito preço de entrada de show internacional tem a ver com o baixo número de prestadores de serviço atuando na cidade, acrescenta o produtor Tuca Pedreira, que trouxe Ben Harper e Dave Matthews Band ao país recentemente.
— O Rio tem muito menos opções de fornecedores do que São Paulo, logo há menos concorrência — lembra. — Fora isso, há menos hotéis disponíveis no Rio no fim de semana, e eles são mais caros. As permutas são mais difíceis. Por último, está o fato de que as principais empresas de som estão em São Paulo e, às vezes, é preciso deslocar equipamentos.

Pedreira ainda enxerga mais uma possível razção para o ingresso de show no Rio estar mais caro: historicamente, a cidade tem “um mercado menor e mais instável”.
— Em shows grandes, não se vê isso porque eles lotam em qualquer lutar. Mas, em shows médios, a expectativa de público e o público efetivo é sempre maior em São Paulo, logo o risco que o produtor corre por lá é bem menor.

O produtor independente tem, porém uma visão otimista. Acredita (e defende) que a alta dos preços não veio para ficar.
— Há muito pouco tempo, a cidade reclamava de não receber shows. Agora entrou na rota e está vivendo um momento aquecido. À medida que isso se estabilizar, o risco dos produtores vai cair e será possível ter mais certezas quanto ao público carioca. Quando isso acontecer, os valores das entradas deverão cair.

Angela Gossow, Arch Enemy, fala sobre Roadrunner

Recentemente a Roadrunner (empresa pertencente ao grupo da Warner Bros) encerrou suas atividades na Europa, fechando os escritórios e demitindo diversos funcionários. A Angela Gossow, vocal do Arch Enemy soltou a seguinte nota:








"Fãs de Metal param de comprar música, baixam de graça. Gravadoras não ganham mais dinheiro, fecham escritórios, demitem empregados e depois artistas que não vendem mais CDs. Somos um pequeno nicho comparado ao mainstream, então somos os primeiros a cair.

Sem apoio das gravadoras é mais difícil fazer turnês, a única maneira de uma banda fazer seu nome atualmente. O resultado é a falta de ofertas para shows, especialmente para grupos mais novos. Sobram os mesmo grandes nomes enquanto o underground simplesmente não consegue seguir em frente.

A cena Metal perderá muitas bandas inovadoras, empolgantes e diversificadas e os fãs não poderão vê-las ao vivo. Que futuro chato e corporativo nos aguarda. Está tudo nas SUAS mãos. Cada vez que você rouba música você clica no botão “não tou nem aí”. Pense nisso. Duas vezes."

terça-feira, 24 de abril de 2012

Sonata Artica e Epica liberam novos videoclips

A Nuclear Blast, responsável pelo Sonata Arctica e pelo Epica liberou dois video clips no youtube ontem e hoje:

 

O clip do Sonata vem para o novo album, o Stones grow her name, que vem a ser o sétimo álbum de estúdio de banda e o lançamento está marcado para Maio de 2012.



O videoclip do Epica vem para o Requiem For The Indifferent, quinto álbum da banda holandesa de metal sinfônico, e lançado em 9 de março de 2012, na Europa, e em 13 de março de 2012 nos Estados Unidos. Esse foi o último álbum com a participação de Yves Huts nos baixos.

Hope you guys enjoy it! \m/

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Only Acoustic! Part I - Turisas

Já faz algum tempo que gostaríamos de começar uns posts semanais aqui no blog mostrando umas versões acústicas de músicas das bandas de Heavy Metal. Se você tem alguma banda preferida com versões acústicas, covers, releituras ou o que mais for, manda pra gente pra usar nas próximas matérias. \m/


Decidimos começar com Turisas já que não é uma banda de grande porte ou muito famosa fora da Finlandia, apesar de ter manter uma agenda de shows bem forte.



Essa sessão foi feita para uma versão limitada do chamado álbum "Stand Up and Fight" e tem três músicas: "The March of the Varangian Guard", "Stand Up and Fight" e "To Holmgard and Beyond". O vídeo saiu em 2011, à época do lançamento.

Espero que gostem:

TicketMaster libera nota referente aos ingressos do MOA



“Nós, da TicketBrasil, juntamente com todos os nossos clientes amantes do bom e velho Rock 'n' Roll, lamentamos profundamente o descaso e atitude desumana encontrada no que deveria ser o maior festival de metal da América Latina, o MOA (Metal Open Air).

Apesar da organização do evento ter nos oferecido péssimas condições estruturais para execução de nosso trabalho, (validação dos ingressos adquiridos pelo nosso sistema), conseguimos cumprir nosso papel e honrar todos os nossos compromissos com o público e com o toda a equipe local que foi mobilizada para esse evento.

Essa política de trabalho, com honestidade e transparência, é justamente o que fez da TicketBrasil o que ela é hoje, referência nacional na cena Rock 'n' Roll.

Não somos responsáveis pela organização do evento, porém, assim como diversas pessoas e empresas envolvidas no festival, batalhamos muito para que o evento acontecesse, até mesmo agregando ao nosso trabalho funções que não deveriam ser nossas.

Manifestamos aqui todo o nosso apoio e solidariedade ao público que se sentiu lesado nesse evento. Aproveitamos para informar que os valores referentes à venda dos ingressos para o festival, já foram repassados para a produção do evento, cabendo a eles, toda e qualquer responsabilidade acerca de estornos ou reembolsos.

Somos profissionais e, acima de tudo, seres humanos que se preocupam com o bem-estar do povo brasileiro.

Temos orgulho dessa nação e isso está estampado em nosso logotipo.”

Por Danilo Gustavo
Presidente da TicketBrasil

domingo, 22 de abril de 2012

Roça'n'roll - Confira a cast da 14ª Edição do Festival de Varginha!

Agora está na hora de começar a cobertura do melhor festival de Rock do Brasil e que nunca desaponta!

Retirado do Roça'n'Roll.



A Cangaço Produções confirmou a participação de quatorze bandas na 14ª expedição do Roça ‘n’ Roll.  O cast conta com as bandas Samael (Suíça) e Grave (Suécia), Dr. Sin, Shaman, Carro Bomba, Dominus Praelii, Lothlöryen, Goatlove, Kernunna, DZK, Maestrick, Tormento, Nervosa e Motosserra Truck Clube. Os grupos tocam nos palcos no sábado (16 de junho), dia principal do evento, na Fazenda Estrela, em Varginha/MG.

Até o início de maio, a produtora confirma a programação dos dias 14 e 15 e da Tenda Combate. O Roça ‘n’ Roll ainda promove Torneio de Truco, exposições, entre outras atividades especiais para interação do público. A estrutura do Roça ‘n’ Roll, montada em parceria com a RB Produções, é composta por dois palcos e uma tenda para os shows com bandas regionais, camping, praça de alimentação, espaço para exposições e stands de lojas de artigos relacionados ao Rock e Metal.

Segundo a organização, o diferencial do Roça ‘n’ Roll é a diversidade de estilos musicais. Na edição 2012, serão realizados shows de Rock, Hard Rock, Punk, Heavy, Black, Folk, Thrash, Death e Prog Metal. “Sempre procuramos unir várias vertentes da música pesada, pois além de atendermos um público variado, conseguimos criar uma atmosfera de integração entre tribos diferentes”, explica Bruno Maia, da Cangaço Produções.

Outra proposta do Roça ‘n’ Roll é o pioneirismo em promover shows com bandas internacionais que nunca tocaram no Brasil. A 14ª expedição, marca a primeira vinda do grupo suíço Samael ao país. Em 2011, a atração foi a banda inglesa Cathedral e em 2008, o festival destacou o vocalista Martin Walkyier (ex-Skyclad).

Na programação nacional, o projeto destaca grupos importantes como Dr. Sin (Hard Rock), Shaman (Heavy Metal), Dominus Praelli (Metal Tradicional), Lothlöryen (Heavy/Folk Metal), Carro Bomba (Hard Rock) e DZK (Punk Rock). O evento marca a estreia do Kernunna, nova banda de Metal Celta de Bruno Maia (ex-Tuatha de Danann) que conta com Edgard Brito (ex-Tuatha), Alex Navar (Braia), Rodrigo Abreu (ex-Tuatha de Danann) e Daiana Massa (Marcus Viana).

Os ingressos para a 14ª expedição do Roça ‘n’ Roll começam a ser vendidos a partir do dia 27 de abril. As reservas para excursões já podem ser feitas pelo email info@rocainroll.com .

O Roça ‘n’ Roll 2012 conta com o apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, do Governo de Minas Gerais, da Prefeitura Municipal de Varginha, da Fundação Cultural do Município de Varginha, do COMIC – Conselho Municipal de Incentivo à Cultura, da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, patrocínio da Speed Life Energético. Outras informações em breve no site: www.rocainroll.com .

Resenha: Beyond Magnetic (Metallica)

Enviado pelo autor: . O texto representa a opinião do autor e não a opinião do PtO.  

Por nossa cultura de consumo, o brasileiro não tem o hábito de adquirir EP´s. Eles são muito caros no Brasil, a grande maioria no preço deles se equiparam ao de álbuns completos, o que afugenta o headbanger brasileiro de tais preços abusivos.


 
Muitas das vezes nesses singles tem alguma coisa interessante, outras vezes (a grande maioria, diga-se de passagem) é mais um caça níqueis das gravadoras. No caso de “Beyond Magnetic” do Metallica, é uma boa surpresa pois é um disco onde se encontram sobras do álbum “Death Magnetic”, então último trabalho da banda, lançado em 2008. Na verdade, este EP foi lançado em comemoração aos trinta anos de existência da banda.
 
São quatro músicas que poderiam entrar tranquilamente em “Death Magnetic”, que seguem o mesmo padrão de gravação/mixagem  adotado (e amplamente criticado por sinal) por Rick Rubin, além de todas terem a mais de seis minutos de duração. Começa com “Hate Train”, com o padrão Hetfield de qualidade, com um riff poderoso e ligeiro.
 
“Just a Bullet Away”, tem um flerte “sabbathico”, com uma cadência característica que o Metallica tem aplicado desde seu álbum auto-entitulado, e riff bem stoner, com um timbre diferente nas guitarras . Outra coisa interessante e bastante atípica na música, levando em consideração as características da banda,  é o inusitado dueto solo de guitarra (Hetfield finalmente está trabalhando esse lado, ou Rick Rubin fez o trampo?) no meio da música. Muito boa a música, aliás, a melhor do EP.
 
Já “Hell and Back”caberia facilmente em qualquer trabalho do Metallica, posterior ao “Black Album”.  Riff direto e cadenciado, alguns floreios e solos bem feitos (aliás, é muito bom ouvir solos inspirados de Kirk Hammett sem o seu amado “Cry Baby”).
 
Finalmente, “Rebel of Babylon” começa como uma balada, que lembra muito as coisas experimentais feitas nos “Load”/”Reload” , porém a impressão muda quanto a guitarra base surge na velocidade da luz. É uma musica que tem bastante variações inteligentes, solos de Hammett que saem do convencional, e que sinceramente anima ao ouvinte a esperar coisas boas do Metallica no futuro.
 
“Beyond Magnetic” passa longe em ser um álbum do Metallica (a não ser é claro pelo seu preço salgado), mas é sem sombra de dúvidas, uma boa aquisição para fãs ou colecionadores.
 
 

Declaração final do Edu Falaschi sobre fiasco do Metal Open Air

Edu Falaschi ao menos agora acertou na declaração final, segue o texto na íntegra:


Minhas últimas palavras sobre o evento MOA para elucidar dúvidas de quem realmente merece!

Muitos tem me perguntado sobre várias coisas, acertos, erros, quem fez o certo, o errado, a caça as bruxas explodiu!
Mas muitos fãs foram sempre respeitosos e tem me questionado sobre algumas posições e comentários, elogiado a postura de ter tocado e questionado o fato de ter , por outro lado, apoiado o festival.
Obviamente, ninguém nesse mundo apoiaria tamanho desrespeito e falta de organização com as bandas e o público.
Mas vou falar pela última vez disso e tentarei ser o mais claro possível para que não haja mais dúvidas.
Ficamos dias no pé da produção esperando o contrato que nunca chegou cachê nem sombra, e ainda recebemos as passagens somente um dia antes do show, sabíamos dos riscos, mas decidimos ir para SLZ mesmo assim, chegando lá fomos para o hotel. Confiamos na produção que disse que nos pagaria no dia seguinte!
Bom, sabíamos que poderia acontecer de não recebermos, mas resolvemos ir mesmo assim e tentar resolver isso depois, pq vimos em diversos lugares as imagens de que os fãs já estariam indo pra lá e muitos já estavam lá! Muitos deles nos escreviam dizendo, "estou vindo de Teresina ver vcs!", "estamos vindo do Rio ver vcs", "estamos vindo de Minas ver vcs".
Então fizemos uma reunião e a banda decidiu ir!
Ficamos no hotel até a hora de ir para o show, todos estavam apreensivos, porque o atraso estava muito grande, mas já estávamos lá, não tínhamos o que fazer a não ser esperar.
Enfim, chegou a hora de irmos para o evento, chegando lá vimos um corre da produção, que nos dirigiu para o camarim.
Nós estávamos nos bastidores, só víamos o que estava ali, apesar de alguns detalhes do "backstage" estarem altamente mal feitos, muitas coisas estavam em seu lugar, os palcos estavam lá, luz, som, backline, etc. Os shows anteriores já rolando.
Bom, a gente viu muita gente correndo para fazer o melhor possível naquele momento de crise. Muitas bandas já tinham cancelado, amigos meus inclusive, estávamos tristes por isso e sabíamos que eles gostariam muito de estar lá também!
Nós pensamos, "galera vamos fazer nossa parte, porque o publico está ai, tem 9.000 pessoas lá fora que pagaram para ver as bandas. Vamos entrar, representar e dar o nosso melhor e depois resolvemos os problemas de cachê."
A gente não queria piorar o que já estava ruim. Esse era o sentimento geral!
É chegada a hora de show, entramos bem, o público estava super feliz e muito caloroso. Obviamente depois de todo o "stress" nós estávamos felizes de estar ao lado do nosso público! Quando se sobe no palco, todos os problemas desaparacem, acreditem! Tamanha nossa satisfação, por fazermos o que amamos.
O nosso show deu tudo certo, tocamos bem e pra mim principalmente foi um momento ultra especial, pois eu estava voltando depois de um longo período de pausa. Fui feliz, cantei como a muito tempo eu não cantava! Estou muito bem e recuperado.
Após o show, muitas das bandas presentes, amigos, etc, vieram nos parabenizar e muitos vieram a mim emocionados dizendo que estavam felizes por eu estar de volta e 100% bem. Isso foi minha maior alegria.
Saímos do palco com a sensação de missão cumprida!
Pensamos que com todas as dificuldades e coisas erradas da produção, o festival está rolando.
Se repararem, meus agradecimentos ao festival foram postados a noite depois do nosso show.
Como estava rolando o festival, o Symphony-X estava lá, o Megadeth estava chegando, outras bandas já tinham tocado, me pareceu que as coisas estavam entrando no eixo. E eu imaginei que como aquele era o primeiro dia de fest, provavelmente para os próximos dias alguns erros seriam corrigidos, não sabíamos de quase nada ainda do que acontecia com o desrespeito em relação as acomodações, "camping", água, etc. Viemos saber disso tudo depois, ouvíamos falar de algumas coisas, mas as informações eram muito confusas.
Após algumas horas depois do nosso show, fomos para o hotel. Dentro da van a felicidade da banda era gigante, foi tudo bem e nós falamos sempre de como foi empolgante ver 9000 pessoas agitando e se divertindo, mas também falávamos que logo teríamos que enfrentar a produção em busca de nossos direitos. Mas como eu conheço toda a produção há anos, resolvi dar um ponto de confiança de que seriamos pagos, ingenuidade? Talvez, mas eu sempre procuro acreditar nas pessoas, até me mostrarem o contrário.
Daí da própria van, a caminho do hotel, naquele momento de empolgação, agradeci o festival e a produção, como uma forma de incentivo para os próximos dias! Agradeci o público que foi maravilhoso o tempo todo durante o primeiro dia, todas as bandas que tocaram estavam muito felizes com a galera lá presente.
Apesar de todo o amadorismo, falta de caráter e desrespeito por parte da produção, acreditem, haviam pessoas sérias que estavam dando seu melhor lá. Mas o lado porcalhão do festival fez com que quase tudo desse errado.
Chegamos no hotel e uma hora depois fomos para o Aeroporto!
Fomos para casa e no dia seguinte começou toda a explosão de sentimentos, por parte de todos, bandas e fãs.
O que causou muitas dúvidas e indignação por parte de todos.
Minha finalidade com essa carta, é de ser completamente honesto e dizer o que de fato aconteceu durante nossa jornada nesse fim de semana.
Faço isso em respeito a todos os presentes e a todos os que não foram e se indignaram com tamanho absurdo que, infelizmente, manchou o nome do nosso país para sempre.
Venho constantemente avisando que a nossa cena está imensamente fraca, desorganizada, desunida e completamente anti-profissional!
Enquanto não percebermos, que ninguém nesse Brasil vai nos ajudar a não ser nós mesmos que amamos o heavy metal, as coisas vão continuar assim, cada vez pior. Com todos nós, bandas e fãs cada vez mais desapontados.

Obrigado,
Edu Falaschi

sábado, 21 de abril de 2012

Dave Mustaine sobre Moa: Tocamos pelo público

Dave Mustaine: Tudo o que esse cara merece é nosso respeito



Retirado do site MegadethBrasil.com a mensagem que o Mustaine postou na sua página do Facebook:

Droogies,

Para os fãs que estavam ontem a noite em Sao Luis,

Obrigado. É tudo que posso dizer. Um grande mega obrigado! 

O show de ontem em São Luis foi algo desafiador, mas o fizemos. Era quase três da manhã quando saimos do palco.

Um dos pontos altos foi quando meu grande amigo, Michael romeo, veio até mim durante uma das paradas do show, e me deu um abraço de urso. 

Amo Symphony X!

Eu gostaria de agradecer especialmente à minha banda e a minha equipe fantástica que fizeram tudo acontecer.

Se não fosse pela minha equipe, o festival não teria acontecido. Eles são tão modestos que provavelmente dirão, "Fizemos apenas uma limonada com os limões." Claro que fizeram, mas, nesse caso,tornaram couro de porco em seda. 

Me contaram sobre as bandas que desistiram. Me disseram que os ingressos custavam R$ 450,00 para os três dias e 250 para apenas um. Uma pessoa comum ganha cerca de 28 reais por dia naquela região, então façam as contas. Precisam trabalhar nove dias para ver apenas um dia, 16 dias para ficar o final de semana todo.

Nós tocaríamos, não importava como. Não estavámos tocando mais pelos organizadores, estávamos tocando para o público! 

Isso é o que importa. A MÚSICA e tocá-la para VOCÊS!

Espero que meus irmão do Big Four, ANTHRAX possam tocar hoje! Espero que o Big Four possa vir ao Brasil. 

Dave Mustaine

Edu Falaschi solta mais uma declaração contraditória




Depois da primeira declaração que o Edu Falaschi (Angra, Almah) fez aplaudindo a organização do evento e um 'Tamo Junto Negri'. Solta uma segunda pérola no Facebook. Ao menos a pessoa deve ser coerente com o que fala e não ficar nessa contradição toda..
Enfim,
Muito triste tudo isso!
Eu sempre procurei ver o lado bom das coisas em relação aos problemas que enfrentamos hoje em dia.
Eu venho a tempos dizendo o perigo que estamos vivendo nesse momento dentro do metal no Brasil.
O típico "jeitinho brasileiro", falta de profissionalismo e a indiferença por parte de muitos, está destruindo nossa cena!
Temos que parar de brigar e se unir! Fãs, bandas, produtores, etc.,
Não existe outra saída!
O Brasil hoje possui muitas bandas prontas, profissionais, com discos bem gravados, etc., é só terem chances reais de crescimento.
O Brasil está num momento que se for organizado em todos os sentidos vai virar uma potência econômica e principalmente cultural!
E o rock também faz parte de nossa cultura!
Incrivelmente triste com tudo isso!
Resta saber, qual é o caminho a trilhar?
Minha imensa gratidão e sentimentos por todos que foram lá ontem prestigiar as bandas e a todas as bandas que também, de alguma forma acreditaram e foram para lá sem nada garantido!
Abrs a todos,
Edu Falaschi

Moa - Felipe Andreoli - "Fizemos os shows para os fãs que menos tem culpa"



Eu sempre respeitei o Felipe Andreoli como músico e como pessoa, e achei digna a declaração dele em um post no facebook onde segue a discussão:
Tem nego que é muito doido mesmo. A gente sai de casa, sem cachet, sem garantia de que o festival vai rolar, recebe as passagens de última hora e resolve tocar mesmo com uma puta desorganização monstra, por tesão de fazer o show e pelo público que tá lá se fodendo mais do que qualquer um, e tem OTÁRIO que ainda vem dizer que a gente é que é mascarado. Não sei mais o que pensar... E sim, o show foi foda, quem estava lá e partilhou desse momento sabe.
 Depois:

Claro que é vergonhoso! É uma falta de respeito e de preparo fodida! Mas quem tava lá, pagou ingresso e veio de longe é quem menos tem culpa.  
O nome disso é músico inteligente e de respeito. Foi lá, fez o trabalho dele e não ficou "chupando o saco" da produção do Metal Open Air:
Não me chamo Edu Falaschi. Ele tem a opinião dele, eu a minha. E a minha opinião é que esse pessoal do festival deveria pensar muito bem antes de se atrever a fazer qualquer evento de rock novamente. Falharam miseravelmente. Mas disso todo mundo sabe.

Moa - Declaração do Edu Falaschi sobre organização do evento





Retirado na íntegra, mantive o texto exatamente como se encontrava. Segue:


QUE FIQUEI CLARO!
MEUS AMIGOS, ALGUNS INFELIZMENTE NÃO ENTEDERAM O QUE EU QUERO DIZER EM RELAÇÃO A APOIAR UM FESTIVAL QUE COMETEU DIVERSOS ERROS E DE DESRESPEITO EM VÁRIOS NÍVEIS, INCLUSIVE PARA CONOSCO QUE TOCAMOS SEM TER CONTRATO E CACHÊ PAGO, JUNTO DAS OUTRAS BANDAS QUE ESTIVERAM LÁ TOCANDO.
EU FUI 2 VEZES PARA SÃO LUIS DO MARANHÃO PARA AJUDAR A DIVULGAR O FESTIVAL, NÃO COBREI NADA E PELO CONTRÁRIO, BANQUEI COISAS DO MEU BOLSO PARA AJUDA-LOS.
EU PENSEI MUITO NESSE PERIODO DE TEMPO EM RELAÇÃO A CENA ATUAL!
FICAR CAÇANDO BRUXAS NÃO VAI ADIANTAR NADA REALMENTE E TEMOS QUE NOS APOIAR PARA FAZER DO METAL NO BRASIL SEMPRE VIVO E CADA VEZ MAIOR E MAIS PROFISSIONALIZADO.
O MOA FOI CONSTITUIDO DE 2 FRENTES DE ORGANIZAÇÃO, UMA INTERNACIONAL E OUTRA NACIONAL. UMA DELAS DE FATO, SUBESTIMOU O TRABALHO E HOUVE O MAIOR ERRO DE TODOS, FALTA DE PLANEJAMENTO.
TODOS SABEM QUE FOI DADO UM PASSO MAIOR QUE A PERNA. EU FIQUEI MUITO TRISTE POR MUITAS BANDAS DE AMIGOS MEUS TEREM CANCELADO. MAS EU QUE ESTAVA ATRAS DOS BASTIDORES E VI O QUANTO 95% DAS PESSOAS DO MOA TENTARAM FAZER ACONTECER DA MELHOR FORMA POSSIVEL. ALGUMAS POUCAS ESTAVAM TRABALHANDO CONTRA E TENTARAM SACANEAR, MAS NÃO CONSEGUIRAM. ESSES NÃO REPRESENTAM A MAIORIA TRABALHADORA.
APESAR DOS DIVERSOS ERROS DE ADMINISTRAÇÃO, O FESTIVAL ACONTECEU, OS PALCOS ERAM BONS, SOM BOM, LUZ BOA, CAMARINS OK, ETC.
PORÉM TMB TIVERAM MUITOS ERROS PARA COM O PUBLICO, NA PARTE DE CAMPING, SANIAMENTO BASICO, ETC.
VEJAM BEM, FOI A PRIMEIRA VEZ QUE UM FESTIVAL DESSE TIPO, SÓ DE METAL, ACONTECE NO BRASIL E NO NORDESTE. ISSO FOI É MARAVILHOSO!
ENTÃO CRITICAR E APONTAR OS ERROS É MUITO IMPORTANTE PARA QUE ISSO NÃO ACONTEÇA NOVAMENTE. MAS TODOS OS ORGANIZADORES DO MOA SÃO METALEIROS COMO NÓS FÃS E BANDAS.
NÃO FOI UM PRODUTOR DE AXÉ QUE FEZ.
PORTANTO ACHARIA LEGAL DAR UM PONTO PARA O ÚNICO FESTIVAL GRANDE E PURAMENTE DE METAL QUE TEMOS ATUALMENTE, EU GOSTARIA MUITO QUE O FESTIVAL ACONTECESSE ANUALMENTE CADA VEZ MELHOR E MAIS ORGANIZADO. O PRÓPRIO WACKEN COMEÇOU PEQUENININHO, O ROCK IN RIO MESMO COM TODO O SEU PODER TEVE INFINITOS PROBLEMAS, DESDE A PRIMEIRA ATÉ A ULTIMA EDIÇÃO.
PORTANTO ACREDITO QUE JÁ É UM COMEÇO! FOI DESATRADO? SIM! MAS PELO MENOS ALGUÉM TENTOU FAZER.
ESSE É O PONTO, TEMOS QUE APRENDER QUE FAZER SÓ POR AMOR AO METAL PODE DAR MUITO ERRADO, TEM QUE REALMENTE PENSAR TUDO COMO UM NEGÓCIO E MUITO SERIO, PRICIPALMENTE QUANDO SE ENVOLVE MILHARES DE PESSOAS QUE ESTAVAM LÁ PARA PRESTIGIAR.
TAMBÉM ACONTECERAM DIVERSOS BOICOTES E DIVERSAS INTERVENÇOES PARA QUE O FESTIVAL NÃO ACONTECESSE! COISAS POLÍTICAS E DE INTERESSE PURAMENTE COMERCIAL.
NÓS METALEIROS TEMOS QUE ENTENDER DE UMA VEZ POR TODAS QUE EXISTE UM MEDO NO BRASIL DE GUITARRAS DISTORCIDAS E QUE SEMPRE TENTARÃO NOS BOICOTAR, POR QUE O ROCK É CONTESTADOR E BATE DE FRENTE COM ESSA SOCIEDADE OPRESSORA E ALIENADORA. ESSA COISA DE SER SEMPRE "POLITICAMENTE CORRETO" ESTÁ MINANDO NOSSA GERAÇÃO. DESDE QUANTO "POLITICA" É REFERÊNCIA DE COISA BOA?
TEMOS SIM QUE SER EDUCADO, CORTEZ, E ACIMA DE TUDO "HUMANO".
TODOS NÓS ERRAMOS, EU TAMBÉM ERREI MUITAS VEZES.
MAS EU SEMPRE VOU PROCURAR FAZER COM QUE A NOSSA CENA FIQUE FORTE E QUE SEJA RESPEITADA. SE NÃO CONSEGUIR ISSO HOJE, QUE FIQUE UM LEGADO PARA NOSSOS FILHOS, A PRÓXIMA GERAÇÃO.
MAS NÃO VOU FICAR EM CASA QUIETO E VENDO DE CAMAROTE A VÁRIAS DERROTAS RECORRENTES DO METAL NO BRASIL.
SE QUISEREM PEGAR ALGUÉM PRA CRISTO, TUDO BEM, PODEM PEGAR, ESTOU AI HÁ MAIS DE 20 ANOS PASSANDO POR MILHARES DE FASES, DESDE 10 ANOS TOCANDO EM BARZINHOS, ATÉ CHEGAR ONDE NÓS MÚSICOS DESEJAMOS, VIVER DE MÚSICA COM DIGNIDADE.
ENFIM, DESEJO O MELHOR PRA TODOS NÓS QUE AMAMOS A MESMA COISA CHAMADA, HEAVY METAL.

OBRGADO,
EDU FALASCHI

Moa - dessa vez João Gordo solta o verbo no twitter


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Dani Nolden, Shadowside, libera nota sobre MOA

Dani Nolden, Shadowside, deixa declaração no Facebook sobre MOA:
 
 
Estou retirando publicamente todo meu apoio a esse "festival" Metal Open Air, especialmente depois da nota publicada por eles dizendo que o cancelamento das bandas era boato, mesmo depois de terem sido anunciados pelas próprias bandas. Achei que os problemas eram apenas com a minha banda e que havia sido um erro que acontece naturalmente em um evento de grandes proporções... mas vejo que muita gente foi prejudicada, tanto bandas quanto fãs. Aplaudo todos os músicos que tiveram coragem de tomar uma posição e expor o que está acontecendo.

MOA: falta de respeito com o público e o metal nacional

O que esperar de um festival que começou usando o nome do Wacken a ponto do Wacken verdadeiro ter que lançar uma nota no seu site dizendo que não tinha nada a ver com a organização do festival que aconteceria no Brasil?



Eu tinha um professor que costumava me dizer assim: "Eu não acredito em provas, mas é uma maneira válida de testar o que você sabe ou não". Para você conseguir um diploma universitário você faz um monte delas, mas para abrir uma agencia de eventos é só juntar o Manoel e o Joaquim e quem mais quiser... e o melhor exemplo disso é o MOA.

De ontem pra hoje (20/04/2012) saíram tantas notas de banda cancelando por falta de pagamento e pela péssima organização dessa belíssima produção que as notificações não param.

A declaração do Aquiles Priester deixa isso claro:
Agora é oficial: não vamos mais participar do Festival Metal Open Air. Recebemos a confirmação da nossa participação na metade de dezembro e até agora não recebemos nem mesmo o contrato. Toda a negociação tinha ficado só no boca a boca, mas fomos muito claros que precisávamos de todo o cachê antes da nossa apresentação, pois precisávamos custear a nossa viagem até São Luís no nosso ônibus próprio. Não aceitávamos em condição alguma tocar sem o nosso backline. Até o momento, só recebemos 25% de nosso cachê e para cobrir todas as despesas de ida e volta (combustível, hospedagem e alimentação para banda e equipe), precisávamos de no mínimo 75%. Além disso, já tínhamos comprado (por nossa conta) a passagem do André, que nos encontraria diretamente em São Luís.

Hoje pela manhã a produção do evento ofereceu mais 35% do nosso cachê e, por conta disso, temos que lamentavelmente, declinar nossa apresentação no festival. Vamos ter que nos manter na estrada até o dia 25/04, quando temos um workshop em Goiânia, ou seja, vamos ter mais gastos. Mas não vamos cancelar essa apresentação, pois respeitamos os nossos fãs e eles não têm absolutamente nada a ver com a irresponsabilidade de certos produtores, que querem brincar de empresários de metal. Tenho certeza que nenhuma banda internacional vai pisar em São Luís sem seu cachê 100% pago. Por isso, nos sentimos no nosso direito.

Como baterista, sou respeitado no mundo todo e não vou aceitar em hipótese alguma, esse desrespeito comigo e com o Hangar em nosso próprio país. Por que sempre os artistas nacionais que devem passar por isso?
Lamentamos muito!
Sem contar a Shadowside que já tinha cancelado, até agora somam: Hangar, Terra Prima, Venom, Saxon, Obskure, Unearthly, Andre Matos e o Gene Simmons. E a seguinte nota no site da Abril/Veja:

Além de Gene Simmons, seis bandas outras também cancelaram sua participação no festival. Músicos dos grupos Hangar, Terra Prima, Venom, Saxon, Obskure e Unearthly atribuem o cancelamento à falta de pagamento de cachê, demora na emissão de passagens aéreas e até problemas com visto de trabalho para uma das bandas estrangeiras.

Em seu site oficial, os brasileiros do Hangar reclamaram terem recebido apenas uma pequena parcela do cachê. "Toda a negociação tinha ficado só no boca a boca, mas fomos muito claros que precisávamos de todo o cachê antes da nossa apresentação, pois precisávamos custear a nossa viagem até São Luís no nosso ônibus próprio. Não aceitávamos em condição alguma tocar sem o nosso backline. Até o momento, só recebemos 25% de nosso cachê e para cobrir todas as despesas de ida e volta (combustível, hospedagem e alimentação para banda e equipe), precisávamos de no mínimo 75%".

Os metaleiros do Terra Prima, por sua vez, não receberam as passagens aéreas até o Maranhão e nem a confirmação da hospedagem na cidade. Os internacionais Venom, Saxon, Obskure e Unearthly se juntaram aos desistentes. "Cancelamos o show por causa de uma quebra grave no contrato", informa o site oficial da banda Saxon.

Os ingleses do Venom não vão se apresentar pois seus vistos de trabalho no Brasil foram extraviados. "Nos disseram que foram parar na África. Como pode acontecer algo desse tipo?", postou o vocalista Cronos.

Não bastando a falta de competência dos organizadores, um deles resolveu tirar sarro da situação no twitter:




Como disse no título: Não é só falta de respeito com as bandas do metal nacional... mas e o público? Aqueles que saíram do sul/sudeste... ou não só isso: aqueles que gastaram qualquer quantidade de dinheiro que fosse para serem enganados por uns safados sem ética....

Parabéns por colocarem novamente o Metal nos sites da globo, no g1, na veja e em outros diversos lugares.... mas foi do jeito errado!

sábado, 14 de abril de 2012

Abordagem filosófica para o uso de fones de ouvido no ônibus..

Nenhum homem é uma ilha e, até aqueles que são, eventualmente precisam ir para o continente para sobreviver...

Como somos todos verdes em consciência, deixamos aquele nosso carro esporte imaginário na garagem para pegar um coletivo (faz bem para a camada de ozônio). É também por um prazer aventuresco.

Pelo prazer da aventura, começamos a selecionar aquela soundtrack, algo tão épico quanto um pequeno aparelho que armazena a voz anjos e um cabo que as transporta para os nossos ouvidos. Provavelmente um presente de algum deus grego clássico para a nossa civilização. Talvez Dionísio (ou Steve Jobs para os ateus).


Então começa a viagem....

Eventualmente aparece aquele rapaz, geralmente sem blusa, vestindo um boné do New York Yankees que ele acha ser alguma gangue internacional ou então com a marca de algum energético que ele julga legal. Usa roupas de baixo, por cima.

Te olha com uma cara feia por estar usando uma blusa preta no calor infernal de meio-dia em Terra Brasilis. Mas, mesmo com vários assentos disponíveis no coletivo, ele senta do seu lado. Abre as pernas como uma instrutora de Yoga. E então.... TUNTZ TUNTZ TUNTZ TUNTZ TUNTZ TUNTZ TUNTZ ....

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Filhos dos Beatles pensam em uma versão júnior da Lendária banda inglesa

Notícia foi originalmente postada no Globo.com. Depois de uma lida, e aí, o que vocês pensam sobre?
O único comentário que eu tenho sobre, é esse: Calvin e Haroldo foi uma história em quadrinhos perfeita pois o Bill Waterson soube quando parar, no auge. Ele criou então uma obra de arte perfeita e que o tempo não desgastou....... 



"RIO - Os filhos de John, Paul, George e Ringo podem se juntar para formar uma espécie de Beatles Jr. A possibilidade foi aventada durante uma entrevista de James McCartney, filho de Paul, à BBC. O músico de 34 anos disse que toparia fazer parte do grupo e que Sean Lennon e Dhani Harrison também já demonstraram interesse no projeto. Só falta um baterista.
"Não acho que Zak queira fazer", disse James sobre o filho mais velho de Ringo, "Talvez Jason (outro filho de Ringo e também baterista) aceite. Eu topo. Sean parece ter interesse e Dhani também. Eu ficaria feliz em participar".
O filho de Paul McCartney afirma que o assunto já foi comentado entre os possíveis membros do grupo e ele espera que aconteça "naturalmente".
Os quatro filhos dos ex-Beatles têm experiência musical. Sean Lennon chegou a alcançar algum sucesso no cenário alternativo nos anos 90 com a banda Cibo Matto e depois em carreira solo.
Dhani é músico e produtor e teve participação crucial no lançamento do jogo "The Beatles: Rock Band". Zak é baterista do The Who desde 1996 (ele é afilhado de Keith Moon) e tocou com o Oasis de 2004 a 2008, entre outros projetos.
James participou de discos do pai e lançou um EP em setembro de 2010 e outro pouco depois, reunidos em novembro do ano passado em um LP. Nesta terça-feira ele toca no Cavern Club, antes de iniciar uma turnê pelos EUA. Para o músico, tocar no clube onde os Beatles iniciaram a carreira é uma forma de "abraçar o legado" da banda de seu pai, "em vez de fugir dele"."

Aquiles Priester e Lançamento do DVD Modern Drummer 2011



Sei que tem alguns amigos e leitores que são bateras, então lá vai...
Em nota no twitter, Aquiles Priester comentou o lançamento do DVD do Modern Drummer Festival 2011, às vendas freenote.com.br.

Pode-se ler na sinópse:



Mais um ano a equipe Hudson esteve presente no mais que renomado festival Modern Drummer. A edição de 2011 possui um ingrediente especial, pois temos a participação e a representação de um brasileiro (Aquiles Priester) em um seleto grupo de bateristas do mundo inteiro. É apenas a segunda vez que um brasileiro se apresenta neste evento, sendo a primeira delas a grande lenda Airto Moreira, na edição de 2003.

Aquiles Priester: Apresentando incríveis e bombásticas performances de sua banda Hangar
Gil Sharone: (Stolen Babies) expandindo os conceitos de seu recente DVD (Wicked Beats)
Trevor Lawrence Jr.: (Herbie Hancock) junção de Fusion e Hip-Hop.
Jeff "Tain" Watts: Levadas modernas para Jazz, apresentadas com seu quarteto.
Horacio "El Negro" Hernandez: Mostra sua extrema musicalidade com o grupo "The New World Order" formado excepcionalmente para o festival, propondo diversas situações musicais.

Além do show principal, há 2 masterclasses imperdíveis. A primeira delas com John Riley (Vanguard Jazz Orchestra) demonstrando ritmos que podem ser ouvidos através de várias perspectivas polirítmicas. O segundo com Jim Riley (Rascal Flatts), discutindo versatilidade e conceitos rudimentares.


segunda-feira, 2 de abril de 2012

Os melhores vocalistas do Metal cantando Freddie Mercury




Acho que o que mais existe são álbuns de Tributo ao Queen e concertos em tributo ao Freddie Mercury. Sem contar a quantidade absurda de covers que você acha em 5 minutos procurando no Youtube. Então, decidi separar quatro desses vídeos com os vocalistas que eu julgo serem os melhores do Heavy Metal, independente de qual sub-gênero eles possam pertencer. 

Para os fãs do Iron Maiden não chilicarem, em primeiro lugar, essa versão de Bohemian Rhapsody saiu no album da Montserrat Caballé, chamado "Friends for life". Foi gravado em 1997 com a notável participação do Bruce Dickinson.


Essa versão de Somebody to Love vem de 2001, do álbum "Stone Cold Queen: A Tribute" e, provavelmente, precede os cigarros que Geoff Tate curtiu fumar... Que Voz!


Eu não poderia deixá-lo de fora. Jeff Scott Soto é um mestre em performance ao vivo. Precisa de mais comentários?


Tudo o que é bom fica pro final... Andre Matos, a grande voz do Viper e Angra, em participação especial para o Cd/Dvd do Corciolli 'Lightwalk: Live At Auditorio Ibirapuera", fecha o show com Who Wants to Live Forever

sábado, 31 de março de 2012

Fãs da Lady Gaga tão idiotas quanto fãs do Mustaine...

Só um desabafo....

Sério, o que eu mais vejo por aí são marmanjos usando um baby look do Slipknot reclamando de tudo e de qualquer merda que aparece no cenário, seja ele Brasileiro ou internacional, mas o negócio muda quando o assunto em questão é a sua banda. Essa "sua banda" está obrigatoriamente livre de qualquer crítica, pois, é claro, ela é perfeita e é por isso que alguns de vocês, muggles, gostam dela.

Não, não é só fã de Slipknot... o que mais tem é fã de Iron Maiden, como já citei outras vezes, e os eventuais fãs do Dave Mustaine, do Lars Ulrich, e principalmente do Dio quando o assunto gira em torno dos 'melhores vocalistas do Metal'... 

Recentemente aconteceu de fanboys histéricos dos Beatles reclamando da Lady Gaga ter tocado o piano do John Lennon... aí gerou uma mimimizada grande no Twitter do filho do já falecido Beatle. 

Pra mim, Lady Gaga não passa da personificação bizarra de um mangá / hentai voltado para o público gay, lésbico e que precisa manter um guarda-roupa volumoso para que só assim consiga vender CDs. Enquanto o  Lennon é, para mim, um músico sem muita skill que teve a sorte de estar rodeado por gênios como o produtor George Martin, pois, caso contrário, ficaria a carreira inteira tocando nos puteiros de Liverpool. E sim, George Harrison sempre será o melhor Beatle, para mim.

Aí vai começar a sessão "Eu sei que sou um idiota mas eu quero discutir com um cara que tá demonstrando o gosto pessoal dele" e, então, vai surgir comentários do tipo: "Cara, que moral tu tem pra falar de alguma coisa? Tu gosta de Angra!!!"

Sim, eu gosto pra caralho de Angra. Mas para mim o Aurora Consurgens é uma bosta se comparado a qualquer outro album da época Andre Matos e até perto do Rebirth e do Temple of Shadows ele é apenas 'mais um' pra fazer volume na minha estante. Eu entendo que 'minha banda' faz merda, e você?
Só falta um fanboy de Metallica dizer que a banda se vendeu na década de 90...

E não só Angra, gosto muito de muita coisa que vem do Metal Nacional, tanto bandas pequenas quanto de médio porte. Não estou dizendo que você deveria gostar; música boa não tem nacionalidade nenhuma e pode vir até de Madagascar, mas párem com essa porra desse xiitismo idiota de que só Metallica e Megadeth fazem som bom (e que tudo o que tocam vira ouro), que só Slipknot presta e que vocês se consideram melhor do que o outro idiota que gosta de Lady Gaga ou Rihanna.... são tão imbecis quanto eles, principalmente se vocês perdem seus tempos preciosos discutindo isso...

Vá transar, ler um livro, jogar um video-game ao invés de ficar batendo na mesma tecla dizendo que Dio é uma master piece do vocal no heavy metal, ou qualquer outra discussão idiota que fica aparecendo toda hora no cifras e outros fóruns na net.


E espero que, desde o último post desse gênero, tenham aprendido que "para mim" faz referência à quem está passando a mensagem....


...e obrigado galera do Humor Metal pela sugestão.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Edu Falaschi relança site oficial



Hoje, 29 de março, Edu Falaschi (Almah, Angra) liberou uma nota no Facebook a respeito da reformulação do seu site, o www.edufalaschi.com.br. Lá ele comenta o lançamento com uma breve postagem:
“É com muita alegria que eu estou relançando meu site, cheio de novidades a respeito de toda minha carreira como cantor, compositor, instrumentista e produtor, espero que todos gostem do site! Até breve!”,
O material foi produzido pelo designer João Duarte (J.Duarte Design, MS Metal Press), que já desenvolveu trabalhos similares para bandas como ALMAh, Angra, Korzus, Circle II Circle, Hangar, Torture Squad, dentre outras.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Giorgio Terenziani nos fala exclusivamente sobre a relação Internet e Música



Giorgio Terenziani é um dos maiores baixistas italianos da atualidade e também responsável por um dos albuns que mais me alegrou recentemente: "One of a Kind" da banda Killing Touch. 

Além de ser o baixista que está sempre em tournê com o amigo de outros projetos, o vocalista Michele Luppi, Giorgio é o Coordenador Nacional dos Estudos de Baixo na MMI (Modern Music Institute, uma das mais importantes academias de música na italia) e periodicamente lança videos instrucionais de baixo.



Há algum tempo começamos a realizar uma entrevista exclusiva com o Giorgio para fins educacionais falando abertamente sobre alguns assuntos do meio da música, e, tinha prometido que não liberaria nenhum material até ela estar concluida, entretanto, enquanto estávamos conversando sobre Internet e Música, as respostas me chamram bastante atenção. Deu-me vontade de compartilhar com vocês os comentários do Giorgio na íntegra e em tradução livre:

Eu amo tecnologias e gasto um grande tempo na internet para trabalho ou para diversão. Penso que a web pode ser uma oportunidade fantástica para os músicos, mas claro que existem também problemas, entretanto, a comunicação que acontece pela web e a midia digital fazem parte do futuro. Por isso não me assusto com a relação internet e música.

Eu tento usar essa oportunidade para fazer mudanças que acontecem perto de mim. Eu não sou contra o download, é algo que nós não podemos controlar ou parar. Para comprar um cd hoje em dia é um puro ato de amor à banda.

O cd, então, é como se fosse apenas um "meio" agora, você precisa trabalhar com diferentes medias para estar sempre atualizado. Isso é a realidade.

Pensa comigo, eu sempre coloco meus releases online (risos). Quando eu achei um torrent do Absynth Aura ou um dos meus instrucionais eu baixei eles, chequei a qualidade e se não achei bom o suficiente, eu simplesmente ripei meu próprio produto e coloquei ele online.

Eu não posso parar o download mas eu posso criar uma melhor cópia do meu próprio trabalho para aquele que fizer o download do meu cd possa exclamar: "Caramba, que som maneiro!".

Em um puro e perfeito mundo, ninguém baixaria nenhum produto de maneira ilegal, mas a realidade é diferente. Esse é o jeito que é e eu tento fazer o melhor que posso nesse mundo.

Tirem os melhores pensamentos desse ensinamento. Dêem valor aos músicos que dão valor aos fãs!
Posteriormente colocarei a entrevista completa. Para escutar uma das músicas:











Créditos para a Imagem e Site Oficial: http://www.giorgioterenziani.com/
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