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All the world will look at me... And hold his breath too hear my speech

sábado, 31 de março de 2012

Fãs da Lady Gaga tão idiotas quanto fãs do Mustaine...

Só um desabafo....

Sério, o que eu mais vejo por aí são marmanjos usando um baby look do Slipknot reclamando de tudo e de qualquer merda que aparece no cenário, seja ele Brasileiro ou internacional, mas o negócio muda quando o assunto em questão é a sua banda. Essa "sua banda" está obrigatoriamente livre de qualquer crítica, pois, é claro, ela é perfeita e é por isso que alguns de vocês, muggles, gostam dela.

Não, não é só fã de Slipknot... o que mais tem é fã de Iron Maiden, como já citei outras vezes, e os eventuais fãs do Dave Mustaine, do Lars Ulrich, e principalmente do Dio quando o assunto gira em torno dos 'melhores vocalistas do Metal'... 

Recentemente aconteceu de fanboys histéricos dos Beatles reclamando da Lady Gaga ter tocado o piano do John Lennon... aí gerou uma mimimizada grande no Twitter do filho do já falecido Beatle. 

Pra mim, Lady Gaga não passa da personificação bizarra de um mangá / hentai voltado para o público gay, lésbico e que precisa manter um guarda-roupa volumoso para que só assim consiga vender CDs. Enquanto o  Lennon é, para mim, um músico sem muita skill que teve a sorte de estar rodeado por gênios como o produtor George Martin, pois, caso contrário, ficaria a carreira inteira tocando nos puteiros de Liverpool. E sim, George Harrison sempre será o melhor Beatle, para mim.

Aí vai começar a sessão "Eu sei que sou um idiota mas eu quero discutir com um cara que tá demonstrando o gosto pessoal dele" e, então, vai surgir comentários do tipo: "Cara, que moral tu tem pra falar de alguma coisa? Tu gosta de Angra!!!"

Sim, eu gosto pra caralho de Angra. Mas para mim o Aurora Consurgens é uma bosta se comparado a qualquer outro album da época Andre Matos e até perto do Rebirth e do Temple of Shadows ele é apenas 'mais um' pra fazer volume na minha estante. Eu entendo que 'minha banda' faz merda, e você?
Só falta um fanboy de Metallica dizer que a banda se vendeu na década de 90...

E não só Angra, gosto muito de muita coisa que vem do Metal Nacional, tanto bandas pequenas quanto de médio porte. Não estou dizendo que você deveria gostar; música boa não tem nacionalidade nenhuma e pode vir até de Madagascar, mas párem com essa porra desse xiitismo idiota de que só Metallica e Megadeth fazem som bom (e que tudo o que tocam vira ouro), que só Slipknot presta e que vocês se consideram melhor do que o outro idiota que gosta de Lady Gaga ou Rihanna.... são tão imbecis quanto eles, principalmente se vocês perdem seus tempos preciosos discutindo isso...

Vá transar, ler um livro, jogar um video-game ao invés de ficar batendo na mesma tecla dizendo que Dio é uma master piece do vocal no heavy metal, ou qualquer outra discussão idiota que fica aparecendo toda hora no cifras e outros fóruns na net.


E espero que, desde o último post desse gênero, tenham aprendido que "para mim" faz referência à quem está passando a mensagem....


...e obrigado galera do Humor Metal pela sugestão.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Edu Falaschi relança site oficial



Hoje, 29 de março, Edu Falaschi (Almah, Angra) liberou uma nota no Facebook a respeito da reformulação do seu site, o www.edufalaschi.com.br. Lá ele comenta o lançamento com uma breve postagem:
“É com muita alegria que eu estou relançando meu site, cheio de novidades a respeito de toda minha carreira como cantor, compositor, instrumentista e produtor, espero que todos gostem do site! Até breve!”,
O material foi produzido pelo designer João Duarte (J.Duarte Design, MS Metal Press), que já desenvolveu trabalhos similares para bandas como ALMAh, Angra, Korzus, Circle II Circle, Hangar, Torture Squad, dentre outras.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Giorgio Terenziani nos fala exclusivamente sobre a relação Internet e Música



Giorgio Terenziani é um dos maiores baixistas italianos da atualidade e também responsável por um dos albuns que mais me alegrou recentemente: "One of a Kind" da banda Killing Touch. 

Além de ser o baixista que está sempre em tournê com o amigo de outros projetos, o vocalista Michele Luppi, Giorgio é o Coordenador Nacional dos Estudos de Baixo na MMI (Modern Music Institute, uma das mais importantes academias de música na italia) e periodicamente lança videos instrucionais de baixo.



Há algum tempo começamos a realizar uma entrevista exclusiva com o Giorgio para fins educacionais falando abertamente sobre alguns assuntos do meio da música, e, tinha prometido que não liberaria nenhum material até ela estar concluida, entretanto, enquanto estávamos conversando sobre Internet e Música, as respostas me chamram bastante atenção. Deu-me vontade de compartilhar com vocês os comentários do Giorgio na íntegra e em tradução livre:

Eu amo tecnologias e gasto um grande tempo na internet para trabalho ou para diversão. Penso que a web pode ser uma oportunidade fantástica para os músicos, mas claro que existem também problemas, entretanto, a comunicação que acontece pela web e a midia digital fazem parte do futuro. Por isso não me assusto com a relação internet e música.

Eu tento usar essa oportunidade para fazer mudanças que acontecem perto de mim. Eu não sou contra o download, é algo que nós não podemos controlar ou parar. Para comprar um cd hoje em dia é um puro ato de amor à banda.

O cd, então, é como se fosse apenas um "meio" agora, você precisa trabalhar com diferentes medias para estar sempre atualizado. Isso é a realidade.

Pensa comigo, eu sempre coloco meus releases online (risos). Quando eu achei um torrent do Absynth Aura ou um dos meus instrucionais eu baixei eles, chequei a qualidade e se não achei bom o suficiente, eu simplesmente ripei meu próprio produto e coloquei ele online.

Eu não posso parar o download mas eu posso criar uma melhor cópia do meu próprio trabalho para aquele que fizer o download do meu cd possa exclamar: "Caramba, que som maneiro!".

Em um puro e perfeito mundo, ninguém baixaria nenhum produto de maneira ilegal, mas a realidade é diferente. Esse é o jeito que é e eu tento fazer o melhor que posso nesse mundo.

Tirem os melhores pensamentos desse ensinamento. Dêem valor aos músicos que dão valor aos fãs!
Posteriormente colocarei a entrevista completa. Para escutar uma das músicas:











Créditos para a Imagem e Site Oficial: http://www.giorgioterenziani.com/

Renato Rocha, baixista da Legião Urbana vira morador de rua



Renato Rocha, vulgo Negrete, baixista da Legião Urbana na formação dos três primeiros discos, teve o triste fim de virar morador de rua no Rio de Janeiro. Culpar as Drogas e tudo mais, ok, mas achei muito triste o Dado Villa-Lobos e o Marcelo Bonfá terem virado as costas e se recusado a dar entrevista. Isso mostra o caráter de uma pessoa, independente do desafeto entre os três.

O vídeo da matéria está abaixo, é meio longo mas vale a pena assistir o que drogas e pessoas erradas fazem na vida de um sujeito. Não sou fã de Legião Urbana mas é triste ver um músico assim....


domingo, 25 de março de 2012

Unisonic - faixa por faixa do debut album.



Alguns dias atrás o canal do youtube earmusic lançou uma série de pequenos videos com a dupla Michael Kiske e Kai Hansen falando descontraidamente sobre o debut album da super banda Unisonic, explicando faixa por faixa. (os outros videos podem ser visto no canal do youtube).


Com o lançamento marcado para março de 2012, o album já saiu no Japão e, segundo a Oricon (tipo Billboard japonesa), alcançou o top17 no ranking total na data de 24 de março. No Brasil só deus sabe quando vai chegar. Só espero que saia a tempo do show que está marcado para o dia 18 de Maio, na cidade de São Paulo.

E enquanto não liberam as músicas, fica uma das gravações que fizeram para as rádios na Espanha:





quinta-feira, 22 de março de 2012

Jeff Scott Soto lança novo album solo "Damage Control"

"No início dos anos 80, Jeff Scott Soto foi apresentado ao mundo da música pelo consagrado guitarrista sueco Yngwie Malmsteen que procurava alguém para os vocais em sua recém-formada banda, Rising Force. Sua bela voz e seus agudos potentes marcaram época nos álbuns “Yngwie J. Malmsteen’s Rising Force” (1984) e “Marching Out” (1985) considerado o melhor álbum da carreira do guitarrista e Jeff o melhor vocalista que já passou por sua banda." - Wikipedia

Também conhecido pela voz do personagem principal do filme 'Rock Star', essa é uma introdução muito digna para quem está lançando o seu 12º álbum de carreira solo, o Damage Control, atualmente em pré-venda no seu site oficial: www.jeffscottsoto.com.



Segundo a descrição do site, esse album em edição especial tem no cd 3 faixas bonus e um DVD contendo 3 video clips. Também um EPK onde o Jeff explica cada faixa que está no album e apresenta os músicos envolvidos. Está a venda pelo preço de 12,50 libras.

Para quem não conhece o trabalho dele, aconselho dar uma olhada no youtube. É um dos mais virtuosos vocalistas que eu conheço. Fica aí um video da musica tema do Rock Star:




Bruno "Detonator" Sutter volta para a MTV com programa de Rock

Saiu uma nota no site da MTV dizendo que Bruno Sutter, vulgarmente conhecido como Detonator retornaria à MTV para apresentar a nova atração da emissora, "Rocka Rolla!", que estréia no dia 3 de abril, às 22h45, com 30 minutos semanais, e, segundo diz o site: "do mais puro rock, e também com muito humor!"



Em trecho retirado da redação da MTV, lê-se: 
"O programa vai ter um cenário de castelo com uma platéia de metaleiros, assistentes de palco roqueiras (as "Musas do Metal" do Detonator), bandas de tock tocando ao vivo e muitos ensinamentos do mundo do rock!

Um programa de rock para todo mundo, inclusive pra quem não tá nem aí pra esse tal de Rock'n'Roll! Aqui não rola Selena Gomez, aqui o que é que rola?! ROCKA ROLLA!!!"


... Vamos torcer agora que a MTV se lembre que Restart, NxZero, Gloria, Fresno não é rock...

quarta-feira, 21 de março de 2012

Timo Tolkki disponibiliza livro de sua autoria na Internet

Enquanto buscava fãs para ajudarem na tradução para os mais diversos idiomas, Timo Tolkki (ex-Stratovarius, Revolution Renaissance, Symfonia) disponibilizou na web o seu livro, Loneliness of a 1000 Years, gratuitamente no scribd.

"Aqui está o livro que tantos de vocês me perguntaram. Você pode lê-lo online ou fazer o download gratuitamente. Espero que vocês gostem" foi a mensagem que o Timo deixou junto ao link do sbribd que pode ser visto aqui.

Capa:








terça-feira, 20 de março de 2012

Lançamento do Help for Japan! com o Michael Kiske, Andi Deris e outros

Geralmente eu sou contra esse tipo de projeto para países absurdamente ricos como é o caso do Japão, considerando o tanto de criança que passa fome na África... Meu ponto de vista é que o Japão sabe se cuidar sozinho, entretanto, é legal ver esses projetos, principalmente quando juntam desafetos como a relação Michael Kiske e Helloween. É legal continuar vendo que música quebra barreiras de orgulho pessoal em benefício de outros.


Após a tsunami que atingiu o Japão no ano passado, o músico Tommy Heart (Fair Warning, Soul Doctor) decidiu lançar um EP da música dos Beatles Help! juntando o nome de diversos gigantes, incluindo as vozes do Helloween: Michael Kiske e Andi Deris.

 O vídeo foi liberado algum tempo atrás no youtube e o EP foi lançado oficialmente no dia 9 de março:



Na cast está presente:
Os músicos:
Don Airey - Keyboard & Piano (Deep Purple), Leo Leoni - Guitars (Gotthard), Neil Murray - Bass ( ex Whitesnake), Hena Habegger - Drums (Gotthard)

Os cantores:
Tobias Sammet (Edguy, Avantasia), Bob Catley (Magnum), Andi Deris (Helloween), Torstein Flakne (Stage Dolls), Marc Storace (Krokus), David Readman (Pink Cream 69), Claus Lessmann (Bonfire), Oliver Hartmann (Hartmann), Ralf Scheepers (Primal Fear), Bernhard Weiss (Axxis), Michael Kiske (Unisonic), Tony Mills (TNT), Carsten Lizard Schulz (Evidence One) e Tommy Heart (Fair Warning, Soul Doctor).

Os guitarristas:
Cede Dupont (Downspirit), Kyoji Yamamoto (BowWow), Helge Engelke (Fair Warning), Roland Grapow (Masterplan), Leo Leoni (Gotthard), Henny Wolter (Nitrogods), Robert R. Rodrigo (Airless)



O triste foi ver que ninguém deu muita moral pro projeto, visto que a página do facebook não chegou nem a 1000 pessoas e, só nessa cast, tem o suficiente pra lotar estádios.... e a música ficou muito boa!

segunda-feira, 19 de março de 2012

Entrevista do G1 com o Sebastian Bach sobre shows no Brasil e Nirvana

Notícia saiu hoje no G1, que inclusive foi compartilhada pela página do Sebastian no Facebook... Legal ver outras notícias lá que não sejam de Michel Teló, Restart, Adele.. enfim.

Atenção: Segue a notícia na íntegra e todas as perguntas que lá estão são creditadas à própria G1 (se eu tivesse 30 minutos pra conversar com o Sebastian pode ter certeza que eu não ficaria perguntando sobre Gilmore Girls. Há muito mais coisa interessante nas décadas de carreira dele do que um seriado.. enfim..) segue:



Sebastian Bach estava verdadeiramente preocupado, ou talvez traumatizado, quando chegou a São Paulo em 2010, para fazer o show de abertura da apresentação do Guns N’ Roses. Em sua visita anterior, 14 anos antes, ele havia feito aquele que considera o pior show de sua carreira. A situação era pouco favorável, justifica ele em entrevista ao G1, por telefone. Escalado para tocar num festival que trazia grupos essencialmente pesados, Sebastian não mereceu a melhor das recepções por parte de uma plateia formada por fãs de bandas como Mercyful Fate e Motörhead.

Na época, ele integrava a banda que o consagrou, o Skid Row. E a imagem que o vocalista cultivava pouco contribuía no sentido de garantir uma boa aceitação. Para além do fato de o Skid Row fazer uma música inadequada para a ocasião, o cantor trazia ainda resquícios do tempo em que costumava figurar nas paredes dos quartos de adolescentes que o tomavam por símbolo sexual. Isso, sobretudo entre o fim da década de 1980 e o princípio da seguinte.

O fato de o show de 1996 ter sido o último de Sebastian como membro do Skid Row dá a dimensão dos efeitos daquilo tudo. Mas então veio a excursão de 2010 e o novo encontro com a audiência de São Paulo. “Foi o melhor show da minha vida!”, resume ele, àquela altura em carreira solo. A turnê rendeu um apelido: Tião. Sebastian afirma ter gostado tanto, que pretende providenciar uma tatuagem.

Durante a conversa, Sebastian parecia despreocupado. E orgulhoso. O contexto agora é bem outro: prestes a embarcar para o Brasil, Sebastian tinha em princípio agendado um show em São Paulo (14 de abril) e outro em Porto Alegre (15 de abril), mas os ingressos para a apresentação paulistana se esgotaram tão rapidamente, que foi preciso marcar uma data extra (17 de abril).

Haverá um quarto show, no Metal Open Air, em São Luís (MA), onde Sebastian toca como membro do supergrupo Rock N Roll All Stars. Seus companheiros por lá serão Gene Simmons (Kiss), Joe Elliott (Def Leppard), Matt Sorum (Guns N’ Roses), Duff McKagan (Guns N’ Roses), Gilby Clarke (Guns N’ Roses), Glenn Hughes (Deep Purple), Ed Roland (Collective Soul), Steve Stevens (Billy Idol), Mike Inez (Alice in Chains) e Billy Duffy (The Cult).

Aos 43 anos, Sebastian estava em sua casa, em Bervely Hills, quando atendeu o G1. Ele divide o imóvel com um casal de amigos. O cantor assegurou que, nos shows da nova turnê, tocará músicas de seus álbuns solo – o último é “Kicking & Screaming” (2011) – e do Skid Row, hits inclusos (leia-se: "I Remember You", "Youth Gone Wild", etc.). Também comentou sobre sua carreira paralela, como ator, ele que já figurou em seriados como “Gilmore Girls” (2000-2007) e terá em breve uma aparição no próximo trabalho de Tom Cruise, segundo antecipou. Leia trechos a seguir.

G1 – Na sua passagem mais recente pelo Brasil, em 2010, quando abriu os shows do Guns N’ Roses, você mostrou que sabia falar um pouco de português, ao gritar para o público “Sai do chão!” e “Tira do pé do chão!”. Ainda se lembra do que isso significa? Suas habilidade no idioma melhoraram, andou praticando?
Sebastian Bach – (risos) Ah, não. Quando estou em turnê por esses outros países, tento falar um pouquinho da língua local. Porque acho que, se você está num palco diante de milhares de pessoas, é uma delicadeza tentar falar a língua delas, se elas não falam inglês. É para tentar me fazer entender...

G1 – Você deveria tentar repetir aquelas frases, parece ter dado certo.
Sebastian – Sim, sim. Venho excursionando pela América do Sul há 20 anos e sempre faço isso.

G1 – Naquela turnê de dois anos atrás, você ganhou um apelido: Tião. E ainda uma camisa do Brasil, onde estava escrito “Tião”. Ainda usa a camisa?

Sebastian – Eu vesti no Brasil por causa do que estava escrito, e ainda a tenho. Mas vou fazer uma tatuagem, escrever “Tião”! Porque é muito comovente os brasileiros terem um nome especialmente para mim. É legal.

G1 – Você tem outros apelidos, além de Tião?
Sebastian – Na Inglaterra, me chamam de Sab, é fantástico. No Japão, me chamam de Basu [soletrando]. Basu! (risos).

G1 – Nestas suas turnês atuais, você toca para seus antigos fãs, pessoas mais velhas que o desde a época do Skid Row...
Sebastian – Eu sou muito, muito sortudo mesmo, por ter uma carreira há décadas e décadas, tanto tempo, poder fazer meus shows como atração principal no Brasil. E depois tocar com o Rock N Roll All Stars... É incrível. Vou permanecer na América do Sul por mais de um mês, é fantástico. Rock and roll é impressionante, todo mundo ama. Aquilo que você carrega na alma fica com você pela vida toda.

G1 – Mas também vai haver gente mais jovem na plateia, pessoas que conhecem você graças a suas aparições em seriados de tevê, como “Gilmore Girls”.
Sebastian – No Canadá, tem um outro programa de tevê, chamado “Trailer Park Boys”, que é realmente famoso lá. Mas sempre fico impressionado com o tamanho de “Gilmore Girls”. Vou tocar na Austrália, no México – inúmeros países –, e várias vezes quando ligo a tevê do hotel, vejo que está passando “Gilmore Girls”... É um programa muito popular.

G1 – Você gostava do seu personagem na série, o Gil? Era um músico, afinal.
Sebastian – Sim. Eu gostava de aprender as falas, de me tornar um personagem, me tornar um cara diferente. A maioria dos programas de tevê de hoje são como competição de cantores ou coisa do tipo. Não existem mais programas em que você aprende a decorar um texto para interpretar um personagem. Sinto-me sortudo por ter feito isso.

G1 – Suponho que, atualmente, você esteja mais focado na música. Mas há alguma novidade nessa carreira de ator?
Sebastian – Bem, eu estou agora filmando um novo programa – um piloto – chamado “Beverly Hills Rock Royalty”. Participam a [ex-modelo] Cheryl Rixon, ela tem uma linha de joias chamada Royal Order, e o marido dela, Art Davis, que dono de uma casa noturna. E nós temos uma casa fantástica, onde moramos. É um bom programa. Também estou num novo filme chamado “Rock of Ages”, que será lançado no verão, com Tom Cruise, Catherine Zeta-Jones, Russell Brand, Alec Baldwin...

G1 – É um elenco de gente conhecida.
Sebastian – Encontrar todas essas pessoas é demais. Mas o rock and roll é meu primeiro trabalho. E eu também estou num novo seriado feito para a internet, chamado “Adults Only”, que você pode ver se visitar o meu site. É um programa engraçado. Estou sempre fazendo alguma coisa...

G1 – Voltando à nova turnê no Brasil. Eu assisti a um video em que você mandava um recado para os fãs de São Paulo, dizendo que, por causa da grande procura pelos ingressos, a organização decidiu agendar um segundo show na cidade. Você parecia realmente orgulho disso.
Sebastian – São Paulo tem um lugar especial no meu coração, porque foi onde aconteceu o último show do Skid Row antes de nos separarmos, em 1996. Depois, deixei a banda – e aquele foi o pior show da minha vida. Depois, quando voltei, em 2010, eu não sabia o que esperar de São Paulo. Mas, quando subi no palco, a reação da plateia foi muito impressionante, foi como se todos os fãs estivessem me dizendo: “Nós te amamos, cara! Sentimos muito pelo show de 1996, somos verdadeiros fãs de rock and roll, seja bem-vindo de volta!”. Foi o melhor show da minha vida! O melhor que já fiz.

G1 – O melhor de toda a sua carreira, você quer dizer?
Sebastian – Sim! Porque o anterior, em 1996, foi o pior! Em 2010, eu não sabia o que esperar, e os fãs deixaram muito claro que realmente me amavam, e minha música também.

G1 – Por que o de 1996 foi o pior?
Sebastian – Porque nós tocamos no [festival] Monsters of Rock, com todas aquelas bandas de death metal, como Mercyful Fate, King Diamond, Motörhead... Havia muitos fãs de death metal, era o público errado para o Skid Row. Então você pode imaginar que, ao voltar, 14 anos depois, depois de longo tempo, eu não poderia esperar [ter uma recepção favorável]...

G1 – Levando em conta as bandas dos membros originais do Rock N Roll All Stars, qual é a sua favorita? Difícil escolher uma, não?
Sebastian – É fácil responder: sou um fã do Kiss desde criança. Quando você é um garotinho e vê esses caras com maquiagens e fantasias, eles eram como super-heróis. Isso faz você se apaixonar pelo rock and roll. E, você sabe, este é o primeiro projeto paralelo do Gene Simmons fora do Kiss. É incrível ele ter escolhido fazer a turnê com a gente. Eu me sinto honrado.

G1 – O que vocês estão planejando tocar? Acho que não será exatamente um desafio encontrar hits para o show do Rock N Roll All Stars...
Sebastian – (Risos) É isso aí. Na minha turnê – passarei por Santiago, Buenos Aires, duas noites em São Paulo e outra em Porto Alegre –, vou tocar muito mais as coisas de minha carreira solo e do Skid Row. Serão todas as melhores músicas da minha carreira. [Mas] no show com o Rock N Roll All Stars, vamos tocar o melhor do Kiss, o melhor do Def Leppard, o melhor do Guns N’ Roll, o melhor Skid Row, o melhor do Deep Purple... Vai ser uma oportunidade incrível, vamos tocar bem, bem pesado.

G1 – Antes de terminarmos, gostaria que você comentasse aquela história envolvendo o Nirvana. Diz que o Kurt Cobain, logo que formou a banda dele, cogitou chamá-la de Skid Row. O que achou dessa possibilidade?
Sebastian – Sim, eu ouvi essa história, ela é ótima!

G1 – Mas quando você soube disso: na época ou só depois?
Sebastian – Ouvi essa história quando eles estavam começando a estourar. Lembro-me de estar na Inglaterra quando li no “NME” [semanário musical] e um dos caras da banda – acho que o Dave Grohl – dizendo: “Sim, a banda iria se chamar Skid Row, mas tivemos de trocar o nome porque não achávamos que este nome tivesse apelo suficiente”. (Risos) Eu pensei: “Quem são esses caras, p****?! Isso é besteira!”. (Risos) Na verdade, depois daquilo eu estive numa festa com o Dave Grohl, e ele é um cara incrível, engraçado, gosta de beber, de fazer festa... Também estive em festas com a Courtney Love [viúva de Cobain], e ela é muito legal. Na verdade, eles podem se tornar meus amigos, quem sabe...

domingo, 18 de março de 2012

Hevisaurus: Metal Finlandês para Crianças..





É triste realizar que, enquanto nós somos obrigados a assistir Xuxa enquanto éramos criança, guris finlandeses tem a oportunidade de assistir um metal de qualidade ao lado de algo que todo pequeno gosta: Dinossauros.



A criação é curiosa: Mirka Rantanen (baterista do Thunderstone, Revolution Renaissance, Warmen, etc) depois de um concerto de música para crianças decidiu criar uma banda de Heavy Metal para a meninada, daí, saiu o Hevisaurus.

Após o primeiro show, assinaram com a Sony e lançaram o debut 'Jurahevin kuninkaat', ficando entre o topo das paradas de venda da Finlândia. Depois vieram mais três albums, também sucesso de venda: 'Hirmuliskojen yö', 'Räyh!' e 'Räyhällistä joulua'.


Depois de um problema com a Sony, a banda foi desmembrada e os membros originais foram para a Sauruxet que também já lançou o debut: Saurusplaneetta. Até a data desse post ainda rola a briga pelo direito de nome e de imagem das fantasias.

Ah sim, não poderia esquecer a line-up, né?
    "Herra Hevisaurus" - vocals
    "Milli Pilli" - keyboards
    "Komppi Momppi" - drums
    "Riffi Raffi" - guitar
    "Muffi Puffi" - bass

Entre no clima ;)

Não é um avião, não é o super-homem: é só o Iron Maiden. ParteII

Vamos primeiro agradecer as páginas Just Metal e Me Gusta Metal, com o Lucas e o Niko que são amigos da galerinha aqui do blog e sabem respeitar o gosto de outrém. Obrigado por compartilharem a postagem.



Descobri uma coisa muito legal: Falar mal de Avenged Sevenfold pode, mas se eu digo que eu não gosto de Iron Maiden a parada fica tensa... Dizer: Eu não gosto de Iron Maiden é sinônimo de: Iron Maiden é um metal farofa com vários newfags no palco.

....

Muito, muito tempo atrás... Thiago Bianchi, atual Shaman, escreveu uma carta aberta ao pessoal da cena dizendo para respeitarem as bandas nacionais e a apoiarem a cena. O Edu tentou o mesmo. E agora eu entendo o que o Falaschi quis dizer quando falou que aqui só tem paga-pau de gringo....

....

A quantidade de feedback negativas foi incrível, o que torna algo mais engraçado ainda. Pelo fato de todo o meu círculo social que gosta de Iron Maiden concordou com tudo o que eu falei, então, fica: A maioria dos fãs são posers mesmo. Até pq eu não falei mal da banda, só disse que ela não me agrada e que ela não é a melhor banda de metal. Mas os pseudo-fãs, esses se doeram....
Eu curto Metal, eu não curto Iron Maiden, além do mais prefiro o Bruce Dickinson em carreira solo, mas vamos lá...
 Lê: Gosto pessoal.
Conheço vários fãs de Iron Maiden que poderiam ser facilmente identificados como megalomaníacos em achar que só o Iron presta e que Blaze Bayley não existiu (aliás, 90% desses tais fãs do Iron nem sabem quem é Blaze Bayley).
 O pessoal que realmente gosta de Maiden concordou.
Sim. Se você gosta da banda você deveria saber quem que passou por ela, se você não sabe, você é um poser mesmo, e isso não tem a ver com o que você gosta ou deixa de gostar, só sobre o que você conhece daquilo que você diz que gosta. 
Aqui idem.
O problema não é se gostar de Iron Maiden ou não. Eles vão continuar sendo pertinentes para o Metal queira eu ou não. O problema é achar que Iron Maiden tem um título imaginário de 'A melhor banda do Metal' ou 'é algo que todo mundo deveria gostar'. E me desculpa, mas não, eles não são tão bons assim. 
 Aqui foi o mais engraçado. Eles realmente acham que o pessoal do Iron é bom o suficiente e todo mundo deveria gostar. Elvis Presley foi um fenômeno MUITO MAIOR que Iron Maiden e não conquistou todo mundo, por qual motivo o Iron iria? Então, repito: Não, eles não são tão bons assim.

Vamos agora aos comentários, sem dúvida a parte mais engraçada:



Eu disse originalmente que o Iron é muito pertinente pro metal, vamos então excluir o primeiro argumento.
Muitas das bandas que eu gosto sim foram influênciadas pelo Iron bem como pro outras diversas bandas.

E não interessa se eles voam de Enterprise ou Nuvem-Voadora... isso não vai me fazer gostar deles.


E claro que não é a mesma coisa se não tirarmos um sarro.. Mas sim, eu gosto mais de Angra, Viper e Aquaria que Iron Maiden. EU/GOSTO. Entende o conceito? É a minha preferência, caso não seja a sua, você pode: Ignorar/Lamentar/Respeitar/Pedir a Thor que guarde minha alma.

Eu juro que um dia vou ensinar gramática gerativa aqui e interpretação de texto. 'Eu gosto' não é sinônimo de 'É melhor mesmo e vai tomar no cu'. Compreende?


Esse é pra mostrar em 1 único comentário tudo o que eu já falei sobre: Falta de skill para interpretação de texto (e falhas críticas em escrita),  Poserismo e Megalomania.

Fãs de Iron Maiden não estão muito bem representados, na verdade, estão sim, mas esses não perdem o tempo dele com posers como eu costumo perder o meu...


Vá vestir sua camisa com a etiqueta ainda que você comprou na semana passada e vá mostrar que tu é macho na internet.Se rolar ainda, coloca o sobrenome de Dickinson como o amigo ai encima coloco.

Timo Tolkki - Problemas com gravadoras e "Aposentadoria" do meio musical

Para quem não conhece, Timo Tolkki é o fundador e ex-guitarrista do Stratovarius e também da banda Revolution Renaissance. Mais recentemente trabalhou com o Symfonia ao lado de outros excelentes músicos e também do vocalista brasileiro Andre Matos.



Depois de Dezembro de 2011 com uma problemática turnê na América do Sul e problemas com agentes e os outros músicos, Timo liberou uma nota no Facebook dizendo que se afastaria de todos esses problemas e que voltaria a gravar se achasse outro meio que não fosse por selos musicais e empresários sujos. Disse também que não queria mais o Symfonia naquela formação por causa de problemas com outros membros que pensaram apenas no dinheiro. 


Em tradução livre do último comentário do Timo, dá pra ler: "Mais uma vez, eu disse que eu vou me aposentar dos negócios musicais, não da música. Negócios Musicais significam Gravadoras. Há diversas maneiras de lançar música esses dias sem se transformar num escravo"

Acho que já comentei diversas vezes os problemas de uma gravadora (e também alguns de seus benefícios). Mas acho que quem vê de fora, como eu, não tem muito critério para dizer o que rola de cobrança no backstage e o quanto isso pode afetar o seu psicológico (que acredito ser mais importante que o bolso).

Apesar de todas as críticas que diziam 'é somente mais do mesmo', eu achei o In Paradisum um excelente álbum com tudo o que tem de melhor no Power Metal.

...Vamos esperar pra ver o que vai acontecer com a banda.

sábado, 17 de março de 2012

Comprar e ter um Album do seu Artista preferido.

Polêmicas à parte, vamos falar algo que todo mundo concorda: É muito bom ter um álbum de um artista que você admira.

E não, não pense que você está dando apenas dinheiro pra gravadora. Obviamente isso acontece, mas a gravadora ainda é responsável também por custos da turnê, divulgação entre outros... coisa que não acontece com um artista independente que banca tudo do próprio bolso.



Já expliquei aqui também que comprar música no iTunes (entre outros tipo o da Amazon) não é o melhor jeito de ajudar seu artista. É, apenas, o melhor jeito de enriquecer uma empresa parasita que suga 30% do valor bruto do trabalho do artista apenas por armazenar as músicas em seu servidor. Eles não assinam termos de uso e nem tem partes caso o trabalho seja um fracasso de vendas... aí sobra pro bolso do artista.



E convenhamos, ter o Mp3 no computador jamais será tão legal quanto ter o disco físico. É muito bom segurar um album, folhear o encarte.... e nem preciso falar da qualidade sonora de um disco. (Ou você vai continuar batendo naquela tecla que Mp3 é tão bom quanto uma música no formato flac ou que um disco que geralmente tem 700mb é comparável com um arquivo .rar de 40 megas?)



"Comprar cd é muito caro."

Isso é verdade. Mas quase sempre que eu vejo um conhecido falar isso, vejo ele também gastar uns 30 reais num lanche no McDonalds. Comprar cd é fora da realidade de muita gente e ao menos existe a internet para massificar a cultura e disponibilizar albuns para download (ainda que não seja A qualidade). Mas as vezes vale a pena você deixar de comer um lanche no McDonalds para levar pra casa um trabalho que foi tão bem feito e deu tanto trabalho para ser executado...



"Pra quê que eu vou comprar cd se posso baixar na internet?"

Acho que já foi respondido, né? Sem falar da qualidade que um mp3 nunca vai ter em relação à uma faixa do disco, é a simples ideia de você valorizar algo de um artista que você gosta a ponto de comprá-lo e ajudá-lo no que é o trabalho dele. Ir aos shows é importante, comprar o disco também... visto que gera mais oportunidade de mais shows conforme crescem as vendas...

"Ok, mas por qual motivo gastar dinheiro se eu posso ter de graça?"

(Juro que depois d'eu explicar de diversas maneiras, essa pergunta persiste). Geralmente eu explico tudo o que eu já falei antes: Qualidade, Prazer, Ajudar algum músico que você gosta a fazer o trabalho dele. Mas parece que isso nunca é o suficiente para as pessoas entenderem...
Se alguém tiver outros argumentos me apresenta por favor. Pra mim é muito difícil convencer alguém a gastar o dinheiro do hamburguer de 20 reais do McDonalds numa experiência que vai levar pro resto da vida ao invés de ir parar na rede sanitária....


Post sem nome, mas fala sobre Iron Maiden....

Obrigado divindades por me darem um assunto quando eu estou sem nenhum....




Eu curto Metal, eu não curto Iron Maiden, além do mais prefiro o Bruce Dickinson em carreira solo, mas vamos lá...

Não vou entrar no assunto do 'poserismo', não agora. Dá pra escrever um grande texto sobre isso. Vamos falar só sobre Megalomania.

Em definição da Wikipedia - já que eu estou sem o meu dicionário - Megalomania é: "um transtorno psicológico no qual o doente tem ilusões de grandeza, poder e superioridade." Conheço vários fãs de Iron Maiden que poderiam ser facilmente identificados como megalomaníacos em achar que só o Iron presta e que Blaze Bayley não existiu (aliás, 90% desses tais fãs do Iron nem sabem quem é Blaze Bayley).

Sim. Se você gosta da banda você deveria saber quem que passou por ela, se você não sabe, você é um poser mesmo, e isso não tem a ver com o que você gosta ou deixa de gostar, só sobre o que você conhece daquilo que você diz que gosta. 

"Ah mas eu só gosto do Bruce"

Eu também só gosto do Angra em formação original do Andre, mas mesmo assim, conheço toda a discografia com a Nova Era e eventualmente escuto uma ou outra coisa do Edu Falaschi.

Mas vamos voltar ao assunto...

O problema não é se gostar de Iron Maiden ou não. Eles vão continuar sendo pertinentes para o Metal queira eu ou não. O problema é achar que Iron Maiden tem um título imaginário de 'A melhor banda do Metal' ou 'é algo que todo mundo deveria gostar'. E me desculpa, mas não, eles não são tão bons assim. 

domingo, 11 de março de 2012

Modismos de Internet: 'Movimentos Contra'

Como costuma dizer um amigo meu, e, provavelmente, eu já devo ter dito isso aqui outras vezes é: O mundo desde quando é mundo gera a necessidade de que as pessoas entrem numa briga pra provar que o seu é maior do que o do amiguinho.... sim, você entendeu bem. É tudo uma briga de que 'o meu é maior que o seu, logo, eu sou mais importante ou mais foda'.

Eu poderia ramificar esse mesmo assunto para "religião x ateísmo", "anti-aborto x pró-escolha" entre outros, mas, vamos direto para as duas maiores imbecilidades que eu costumo ver na minha timeline: A página 'Unidos contra o Rock' e 'Todos contra o Funk'.

Vamos começar parabenizando os Owners dessas páginas. Provavelmente são dois adolescentes virgens que não tem nada melhor pra fazer e, toda vez que entram na internet, vestem sua armadura de Slowpoke, como costumam fazer os trolls do 4chan/9gag/etc. Então, arrumem uma mulher! E de preferência não usem clorofórmio para isso. (elas agradecem!)

Discutir religião/ateísmo & aborto/escolha ainda é algo pertinente e aceitável, mas a verdade é que Fanáticos religiosos tem a cabeça tão fechada quanto funkeiros e alguns bangers. Principalmente se esse 'banger' for um adolescente que usa a camisa do Iron na rua mas tem uma fantasia do Rebelde guardado dentro do armário (lê poser).



É uma perda de tempo em progressão: Um idiota qualquer faz um post com um discurso obviamente feito para irritar os outros (e não um para gerar discussão), aí, o outro idiota por tabela perde o seu tempo respondendo. É o que eu canso de ver quando há uma postagem nessas páginas. Sério, vá arrumar uma vida ou aprender um instrumento! ao invés de ficar no facebook dando ibope e alimentando uma hierarquia de idiotas que parece uma daquelas pirâmides sociais que a gente desenhava nas aulas de geografia.

Enquanto você tá perdendo seu tempo discutindo com um mané que usa boné de aba reta, muitos outros estão com o fone no máximo e o mundo no mínimo. Gaste seu tempo com movimentos que realmente merecem atenção. 

E pra ilustrar de maneira mais simples o que eu to falando, jogue "Unidos contra o Rock" no google images e veja se realmente vale a pena perder seu tempo com isso.








O Rock em português

Eu estava lendo um livro de um grande estudioso da linguagem, Mario Perini e, em seu livro, tinha um ensaio destinado a uma frase que ele escutou de um artista queixando-se que "a língua portuguesa é pouco própria para o Rock" e completa dizendo: "poderíamos acrescentar a essa observação a estranheza que certamente provocaria um samba em alemão, uma modinha em japonês, etc."

Lendo o ensaio me lembrei imediatamente de uma citação do Edu Falaschi, após aquelas já comentadas críticas polêmicas, dizendo que "Nós cantamos em inglês por causa de estética".

É uma hipocrisia muito grande falar isso, ainda mais vindo de um cara que, pra mim, a melhor música que ele já gravou é 'Caça e Caçador'.





A verdade é que não tem nada a ver com estética. Tudo o que você exprime em inglês é perfeitamente viável exprimir em português, alemão, francês, suomi e até Klingon.... ainda que de diferente maneiras e diferentes construções. Então, falar que é "estética" é apenas para não dizer: "Cantamos em inglês para conseguirmos alcançar o mercado a nível mundial, e, consequentemente, vendermos mais cds e colocarmos mais dinheiro no nosso bolso".

E que fique claro, não tenho nada contra isso, pelo contrário, acho que temos que exportar o máximo possível da nossa música, que é de qualidade. Só sou contra essa hipocrisia que cerca todos os músicos brasileiros em achar que 'cantar em português é feio e não serve'.

sábado, 3 de março de 2012

Mamonas Assassinas: Um Zorra Total musicado

É possível que eu seja torturado por escrever isso. Só que eu realmente não escrevo para agradar ninguém, somente falo o que acho ser digno de ser dito. Sabendo disso, vamos lá: 

Ontem foi aniversário de 16 anos do acidente do jato particular que levava os Mamonas de volta à SP depois de um show em Brasília. Pelo que eu me lembro ano passado ninguém deu a mínima, exceto um ou outro lugar que comentou a morte da banda. Esse ano, entretanto, foi um BOOM geral nas redes sociais... ao menos no Facebook. E foi lá que eu li um comentário de um amigo:

"Mamonas é um zorra total musicado, metade das pessoas que tão de mimimi no Facebook só gostava pq era criança. Se fosse uma banda de hoje em dia estariam aí reclamando que a música brasileira é um circo, que é ruim, etc."
Acho que foi dito em poucas linhas o que eu precisaria de alguns parágrafos para explicar. Mamonas é legalzinho e tal, mas só, né? Não consegue ser nada mais do que isso. É notável o quão grande ela foi por causa da mídia e o quão rico Rick Bonadio (jurado do Ídolos) ficou. Pra qualquer lugar que você olhava estava a cara dos sujeitos, mas, musicalmente falando, era uma merda. Bem uma zorra total mesmo... Coisa que brasileiro adora: uma putaria.

Triste é eu ter que ler, 16 anos depois da morte dos sujeitos, a seguinte nota:

"A memória dos Mamonas ficará eternizada para sempre, passando de gerações a gerações, como o nosso imortal Elvis Presley e tantos outros famosos que mesmo após sua morte continuam fazendo sucesso."

E outras tão xiitas quanto. Comparar Mamonas com Elvis. Sério? Elvis é musicalmente pertinente para tudo o que veio posteriormente na música. Até álbum gospel Elvis fez de maneira épica. Mamonas é divertidinho. Só divertidinho. Nunca foi nem nunca será mais do que isso. E pra mim, eles tem o título da culpa de existirem tantos 'Restarts' no Brasil.

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