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All the world will look at me... And hold his breath too hear my speech

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Aqueles álbuns que escutamos do início ao fim....


Mesmo sendo um eterno fanboy de algumas bandas, dificilmente você gostará de um album inteiro dela, digo, a modo que, quando você estiver escutando, não vai passar nem aquela música que você acha chata.

De alguma forma, sempre tive um carinho especial pelos albuns que eu escutava do inicio ao fim, a ponto do album acabar e eu não me dar conta da hora passando (e não precisar pular pra próxima música). Sempre quis também escrever alguma coisa desse tipo para saber os albuns que outras pessoas tem esse mesmo carinho....

Entendam que os álbuns que eu vou citar não são masterpieces da genialidade, mas sim álbuns que viveram comigo e me agradam/agradaram em algum momento da minha vida:



Se eu tivesse que começar de forma cronológica, acredito que o primeiro album que eu escutei e gostei de todas as músicas, do começo ao fim, provavelmente foi o White Album dos Beatles. Na minha opinião, foi um dos melhores trabalhos dos Beatles e me acompanhou durante boa parte do início do meu Ensino Médio. Dear Prudence, While My Guitar Gently Weeps, Hapiness Is a Warm Gun, Blackbird, I will, Julia e Helter Skelter me acompanharam por muito tempo no meu antigo Htc Mobile.



Ainda na temática dos Beatles mas um certo tempo depois, veio a soundtrack do filme "Across the Universe", com grande parte das músicas que eu gostava, interpretadas por excelentes artistas e um filme que eu achava overrated e acabava assistindo o dvd ao menos uma vez por semana... o que fez as músicas ficarem bastante tempo no meu celular e me fez até aturar a versão mais chata de 'Because' que eu já ouvi na minha vida.



Quando eu escutei esse, foi paixão de imediato. Para mim, Angels Cry do Angra é até hoje um dos albuns que mais me agradam e eu tenho um fanatismo enorme por ele. Apesar d'eu gostar de todos os albuns do Angra (coisa de fanboy) esse pra mim é o supra-sumo. É uma paixão que começa na capa, passa pelo Unfinished Allegro e termina no Lasting Child. (ou no Carry On das faixas bônus da edição de '99.). Time e Stand Away pra mim são as músicas mais bonitas que eu já escutei até hoje e Carry On é inegavelmente um hino.



Além do fanatismo por Angra, vem também o fanatismo por uma das pessoas que eu acredito que seja O Melhor Vocalista que eu já ouvi cantar: (fãs do Dio e do Bruce Dickinson: Chorem!) Michael Kiske. Além do meu gosto de coisas que fogem da regra, ouvir versões acústicas de músicas da época do auge do Helloween, interpretadas por Deus, sempre me alegraram. Além dos arranjos serem inacreditáveis a voz do Kiske sempre marca uma presença inesquecível... fato que fez do Past In Different Ways algo surreal pra mim.



Continuando nos acústicos, apesar desse ser uma session gravada usada para uma versão limitada do album "Stand Up and Fight" do Turisas, as três músicas sempre me agradaram e por muito tempo marcaram o top25 do meu Itunes (e também do meu celular pois marcava o tempo exato que eu demorava pra chegar na casa de uma ex-namorada).



Voltando para terras canarinhas (...e continuando nos acústicos) num album mais recente, veio o último trabalho do Hangar, o "Acoustic but Plugged In" que também foi amor a primeira vista. Eu já gostava muito do The Reason to Your conviction e do Infallible, então, ver as versões acústicas - mesmo na voz do André - me agradaram muito (Não que eu não seja fã do André Leite, mas o Nando Fernandes e o Humberto Sobrinho são inacreditáveis).



Escutar o Braia - E o mundo de lá... (projeto que na época era paralelo ao Tuatha de Danann do Bruno Maia) foi algo interessante - ainda nessa ideia de algo mais acústico - só que dessa vez com uma pegada celta em evidência e bem menos rock. Para mim, isso torna o Braia algo único e todas as faixas sempre soaram de forma inacreditável e uma proposta singular, desde Sláinte a la Brasilis até a A Pinga do Duende Maluco.



Indo agora para o programa Ídolos (não o nosso, o da Finlândia) o ganhador poderia lançar um álbum, e, acredito que daí que tenha vindo o Ari Koivunen - Fuel the Fire. Acho que Stormwind é uma das faixas que eu mais dei repeat na época que eu comecei a escutar o álbum. Meu primeiro contato com o artista foi numa das audições onde ele cantou Still Loving You (Scorpions) e a segunda foi Piano Man (Billy Joel).



Além desses, tem muitos outros álbuns que eu gosto de escutar do início ao fim e vieram também em outras partes da minha vida (e eu acharia injusto não citá-los por acreditar que foram eles que fizeram parte do meu gosto e do quem eu sou), então, citando brevemente:
George Harrison - Brainwashed
Grateful Dead - American Beauty
John Pizzarelli - Meets the Beatles
Elvis Presley - 2nd to None
Barão Vermelho - Pedra, Flor e Espinho


E você, escuta algum álbum do início ao fim?
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